Balança de MG tem saldo de US$ 2,4 bilhões no 1º bimestre

12 de março de 2019 às 0h05

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Minério de ferro continua como o principal item da pauta de exportações do Estado e movimentou US$ 1,2 bi até fevereiro - Foto: Eny Miranda/Divulgação

O saldo da balança comercial de Minas Gerais continua sendo beneficiado pelo aumento das exportações neste ano. No primeiro bimestre, o saldo foi superavitário em US$ 2,4 bilhões, contra um resultado também positivo de US$ 2,19 bilhões nos dois primeiros meses de 2018, representando um avanço de 9,58% entre os períodos. Os dados são do Ministério da Economia.

Somente em fevereiro, o comércio exterior do Estado registrou alta de 7,32% sobre igual mês do ano passado. O saldo entre exportações e importações no segundo mês deste exercício chegou a US$ 1,787 bilhão, contra US$ 1,665 bilhão no ano anterior.

Em relação ao bimestre, houve alta em função do aumento das exportações entre janeiro e fevereiro, que somaram US$ 3,84 bilhões e cresceram 5,94% quando comparadas às de igual período de 2018 (US$ 3,63 bilhões). Ao mesmo tempo e na mesma comparação, as importações neste ano chegaram a US$ 1,44 bilhão, ante US$ 1,44 bilhão, ficando praticamente estável entre os períodos.

No caso das exportações, o aumento aconteceu principalmente em função das maiores remessas de minério de ferro e café ao exterior. Estes dois produtos são os mais importantes para os embarques estaduais, com participação de 40%, juntos. Já as importações foram favorecidas principalmente pela entrada de máquinas e equipamentos, veículos de cargas, produtos químicos, entre outros.

Produtos – Os embarques de minério de ferro entre janeiro e fevereiro deste ano somaram US$ 1,26 bilhão sobre US$ 1,08 bilhão no mesmo intervalo de 2018, aumento de 16,8%. Minas embarcou, ao todo, 23,8 milhões de toneladas nos dois primeiros meses deste exercício, 3,9 milhões a mais que em 2018. Com isso, o minério continuou como principal produto da pauta de exportações, com participação de 33%.

Já as remessas de café ao exterior também aumentaram em quantidade e rendimento. O Estado embarcou 77 mil toneladas ou 36,4% a mais em volume no acumulado até fevereiro diante do mesmo período do ano passado. As remessas do grão ao mercado externo somaram 288 mi toneladas contra 211 mil toneladas em 2018. Já em receita, a commodity rendeu US$ 656,8 milhões sobre US$ 566,68 milhões, alta de 15,9%, em igual confronto.

No caso das importações, o produto mais comprado por Minas Gerais no mercado externo foi a hulha betuminosa, que é o carvão mineral, usado nos altos-fornos de usinas instaladas no território mineiro, com participação de 11% nos desembarques do primeiro bimestre de 2019. Ao todo foram aportados US$ 158,2 milhões, valor 4,8% menor que na mesma época de 2018.

Já a importação de veículos apresentou recuo de 69% nos dois primeiros meses deste exercício. Os desembarques de automóveis de passageiros somaram US$ 35,8 milhões entre janeiro a fevereiro sobre US$ 60,5 milhões no mesmo período de 2018.

Parceiros – Na divisão por blocos econômicos, a Ásia se manteve como a maior parceira comercial de Minas Gerais, tanto em termos de exportações quanto de importações. Até o mês passado, somente a China foi destino de 28% de tudo que o Estado exportou, a maior parte em minério de ferro e soja. O país também foi a origem de 21% de tudo que Minas comprou.

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