Depois de ter sido reconhecido como signatário do Pacto Global da ONU e ter financiado, em Minas Gerais, mais de R$ 1,6 bilhão em projetos com pegada sustentável durante 2020, o BDMG está ampliando seu engajamento nas principais agendas globais de desenvolvimento sustentável.
O presidente da instituição, Sergio Gusmão, acaba de ser apontado como membro do Conselho Orientador da Rede Brasil (Corb), entidade vinculada à ONU que representa o Pacto Global no Brasil. Assim, o BDMG torna-se o primeiro banco de desenvolvimento brasileiro a ter um assento na entidade.
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A Rede Brasil do Pacto Global é responsável por reunir o setor empresarial para atuar em ações de impacto mensurável sintonizadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), preconizados pela ONU. Seu Conselho Orientador é formado por lideranças articuladas em apoiar a evolução dos modelos de negócios sustentáveis e a implementação de projetos em parceria.
Concomitante ao assento no Corb, Sergio Gusmão foi nomeado o 13º integrante do programa ‘Liderança com Impacto’, também idealizado pela Rede Brasil do Pacto Global – ONU. A iniciativa – que reúne os principais executivos de empresas como Eletrobrás, Microsoft Brasil, SAP, Falconi, Boticário, Grupo Malwee, entre outras – visa posicionar lideranças empresariais como agentes mobilizadores da sustentabilidade dentro de suas organizações, no relacionamento com sua cadeia de valor, com governos e com a sociedade em geral.
O BDMG é o primeiro banco a ter assento no seleto grupo, e tem a missão de ser o porta-voz do ODS 8 (“Trabalho Decente e Crescimento Econômico”) nas discussões, articulações e proposições.
“A promoção do crescimento inclusivo e sustentável, capaz de gerar oportunidades de trabalho decente para todos é uma tarefa urgente e necessária no contexto dos desafios que enfrentamos como sociedade e especialmente no âmbito da estratégia de recuperação econômica pós-pandemia. Acredito que a mobilização de um amplo conjunto de atores – públicos e privados – trabalhando de forma cooperativa e pragmática, associada à utilização de instrumentos técnicos e financeiros adequados, nos permitirá acelerar nossa trajetória com vistas a um modelo desenvolvimento mais sustentável”, avalia Sergio Gusmão.
Sustentabilidade – A atuação do BDMG no fomento ao desenvolvimento sustentável tem se fortalecido. No ano passado, 57% (ou R$ 1,6 bilhão) de todos os financiamentos do BDMG para os setores público e privado estiveram associados a pelo menos um dos 17 ODS. Em 2019, esta parcela era de 38%.
Em destaque, os desembolsos de R$ 97,8 milhões para projetos de energia renovável (especialmente fotovoltaica) foram superiores em 67% aos de 2019. Quando em operação, estes projetos permitirão um aumento de 32 MW na capacidade instalada de energia em Minas Gerais, o suficiente para suprir o consumo de mais de 28 mil domicílios/ano e evitar a emissão de mais de 6.000 t CO2/ano.