BH é o segundo celeiro de startups do Brasil

6 de outubro de 2021 às 0h30

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Belo Horizonte apresenta um ecossistema diverso e complexo, onde as oportunidades estão espalhadas nos diferentes setores | Crédito: Charles Silva Duarte/Arquivo DC

Segunda cidade com maior número de startups do Brasil, com 9,5% do total, Belo Horizonte revela um forte ecossistema de inovação. A cidade fica atrás apenas de São Paulo (SP), que concentra 35,3% e se mantém à frente de Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR), com 5,7% cada, de acordo com o Ranking 100 Open Startups.

Aparecem entre as 20 primeiras colocadas, ainda, as mineiras: Uberlândia, no Triângulo Mineiro, em 11º lugar, com 1,2% das startups; e Juiz de Fora, na Zona da Mata, em 14º lugar, com 0,5% do total. 

Apenas esses dados já justificariam o lançamento do Guia BH Inovadora, em setembro. O projeto digital, porém, traz muitos outros dados capazes de demonstrar a pujança do ecossistema de inovação da Capital e as possibilidades de investimentos e desenvolvimento de setores.

Segundo um dos criadores do Guia BH Inovadora e fundador da Rocktronic, Lucas Utsch, o ebook mostra a cidade como celeiro de startups e um destino de inovação, empreendedorismo e criatividade.

“A cidade tem excelente infraestrutura, mão de obra qualificada e empresas reconhecidas internacionalmente. Sendo um ambiente muito propício para o empreendedorismo. Belo Horizonte é uma capital conectada, pulsante e cosmopolita, que atrai cada vez mais investidores e turistas”, afirma Utsch.

A publicação esquadrinha o cenário da inovação na capital mineira, as startups, as instituições de ensino e pesquisa, os institutos e centros tecnológicos, os habitats, os agentes e as políticas de incentivo à inovação.

A cidade é berço da primeira comunidade de startups do Brasil, o San Pedro Valley. Além disso, possui uma das melhores estruturas para o turismo de negócios e está acima da média do País na avaliação do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, realizado pelo Ministério do Turismo (MTur).

“Belo Horizonte apresenta um ecossistema diverso e complexo, onde as oportunidades estão espalhadas nos diferentes setores. Cabe ao empreendedor tornar a sua ideia executável. Muitas pessoas pensam em soluções para diferentes problemas, mas poucas persistem e trabalham para que suas ideias se mostrem viáveis, atraiam investidores e parceiros, e se transformem efetivamente em uma solução, seja em forma de produto ou serviço. Belo Horizonte é, certamente, uma das cidades no Brasil que oferece condições para que esses negócios se viabilizem”, analisa o criador do Guia BH Inovadora. 

O Guia também destaca os pontos turísticos e de corredores gastronômicos de Belo Horizonte. A ideia, de acordo com  a parceira do projeto e diretora do Turismo de Minas, Luana Bastos, é mostrar que Belo Horizonte é uma cidade inovadora não apenas através das startups, mas também no que ela tem de mais tradicional: a cultura representada pelo turismo e pela gastronomia. Ela destaca o título de Cidade Criativa Pela Gastronomia, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), pela cidade, em 2019.

“A capital dos botecos tem a capacidade de se reinventar e apresentar de forma inovadora a culinária mineira através dos novos chefs que se esmeram para aplicar novas técnicas, pesquisar antigas receitas, dar novas apresentações aos pratos, sem deixar o sabor tipicamente mineiro de lado. O mesmo acontece com os pontos turísticos como o Mirante da Sapucaí, que revela as empenas transformadas em murais no centro da cidade e o Circuito Praça da Liberdade que abusa da tecnologia para contar a história do Estado. O Circuito também inova no próprio modelo de gestão: uma parceria público-privada. Tudo isso merece ser conhecido pela população e por todos que visitam a Capital”, avalia Luana Bastos.

Minas Gerais é o segundo estado com mais startups no Brasil, atrás apenas de São Paulo. Depois de Santa Catarina é a região que mais tem startups por R$1 bilhão de PIB. 60% dessas startups estão na Capital. De acordo com a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (INDI), Belo Horizonte possui 70% do mercado de TI mineiro, sendo cerca de 5 mil empresas, com faturamento anual de R$ 2,3 bilhões, gerando aproximadamente 33 mil empregos diretos.

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