Casa Flora prevê crescimento de 10%

14 de junho de 2019 às 0h04

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A Casa Flora tem mais de 2 mil itens, entre produtos gastronômicos, enogastronômicos e acessórios - Crédito: (c) André François. Copyrighted

Aproximando-se do seu cinquentenário, a importadora Casa Flora projeta um crescimento de 10% no faturamento de 2019, na comparação com 2018, e planeja avanço sobre o mercado mineiro, que já responde por 10% dos resultados da empresa. A filial instalada no bairro Sion, região Centro-Sul de Belo Horizonte, atende a todo o Estado.

De acordo com o diretor da empresa, Antonio Pereira Carvalhal Neto, a unidade de Belo Horizonte tem dois anos e tem como principal papel estreitar o relacionamento com os clientes mineiros.

“Estamos em Belo Horizonte porque Minas é a nossa origem e, principalmente, para estar mais próximo do consumidor mineiro. Esse é um público que exige proximidade. Existe também a questão da localização geográfica privilegiada, bem no centro do Brasil. Mas essa característica deve ser analisada levando-se em consideração as questões tributárias específicas para saber em cada situação qual decisão tomar”, afirma Carvalhal Neto.

O mineiro exige essa proximidade, analisa Antonio Neto – Crédito: Andre Sievers

A Casa Flora, que surgiu no Distrito de Flora, em Três Corações, no Sul de Minas, produzindo e vendendo queijos da região pelo patriarca Antônio Pereira Carvalhal, o sr. Totonho, segue conquistando clientes em todo o País, com uma filial também no Rio de Janeiro (RJ), e um escritório em parceria no Recife (PE), sem abrir mão de continuar sendo uma empresa familiar.

Em 1970, Adilson José Carvalhal, inspirado pelo pai, abre a loja Casa Flora, no Brás, centro de São Paulo, bem próximo à efervescente área cerealista. Em 1992, a casa se tornou uma importadora. Atualmente, são mais de 2 mil itens, entre produtos gastronômicos, enogastronômicos e acessórios.

“Fomos mudando, mas sempre mantendo o contato e serviços com os clientes que já tínhamos. Temos como visão os produtos que vão à mesa do consumidor, ainda que a gente não faça a entrega direta a ele. Nossa missão é buscar esses produtos para que o consumidor tenha acesso. Nossos clientes são restaurantes, hotéis e supermercados. Fazemos o movimento para que o consumidor busque os produtos que representamos nesses veículos”, explica o empresário.

Apesar do aumento no faturamento, os resultados finais da Casa Flora este ano devem se manter estáveis em relação ao ano passado. As dificuldades dos últimos anos vividas pela economia nacional obrigaram a empresa a se modernizar e investir nos pilares pessoas e tecnologia. A expansão do mix também compõe a estratégia. Entre as novas frentes de produtos abertas, destaca-se uma linha de produtos nacionais.

“Tenho uma visão otimista em todos os aspectos. Parte do sucesso está relacionado à estrutura e energia colocada no negócio. E outra parte do negócio depende das ações do governo. Aqui estamos falando de empreendedorismo. Precisamos de pessoas certas alinhadas com boa informação para tomada de decisão. É muito difícil fazer qualquer previsão no cenário brasileiro atual e a importação trabalha com prazos de três meses, o que é muito curto. Então, precisamos ter pessoas capazes de fazer a melhor leitura do cenário para nos garantir a melhor decisão”, analisa o diretor da Casa Flora.

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