Dono do Oiapoque confirma negociação, mas nega compra do Othon Palace

19 de abril de 2021 às 13h57

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O prédio que abrigava o Othon Palace tem quase 300 apartamentos | Crédito: Luciana Montes

Belo Horizonte amanheceu sob a notícia da venda do prédio do Othon Palace, fechado há dois anos, para o Grupo Mário Valadares, proprietário do Shopping Oiapoque, na Capital, e do Só Marcas Outlet, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Apesar de confirmar o interesse no imóvel e negociações em curso, o empresário Mário Valadares negou à reportagem a conclusão do negócio, estimado em R$ 30 milhões por fontes de mercado. 

A especulação diz respeito até a forma de pagamento, dividida em uma entrada de 50% e o restante parcelado. “Nada foi concluído. Fake news!”, respondeu Valares laconicamente à reportagem do DIÁRIO DO COMÉRCIO.

Em outubro do ano passado, a rede tentou vender o imóvel em um leilão virtual sem sucesso. Sobre a notícia da venda que circula na Capital, a rede Othon negou a informação.

“A rede de Hotéis Othon, por meio da sua assessoria de imprensa, nega a informação da venda do imóvel onde funcionava o Belo Horizonte Othon Palace. Além disso, a rede afirma que não há negociação em andamento com o grupo citado ou o envolvimento do consultor Marteen Van Sluiz, citado na matéria veiculado pela Rádio Itatiaia, que não está autorizado a falar em nome da empresa. A venda do imóvel em Belo Horizonte faz parte do plano da Rede, que é tratado de forma confidencial pelos seus executivos”, afirmou em nota oficial.

Para o presidente do Belo Horizonte Convention & Vistours Bureau (BHC&VB), Jair Aguiar, se confirmada, a notícia não agrada o setor de turismo mineiro. “Caso não permaneça como hotel, será uma perda para o nosso setor. Infelizmente mais situações como essa virão, já que o setor do turismo e eventos de Belo Horizonte tem sido deixado à sua própria sorte. Lamentável!”, avalia Aguiar.

Patrimônio de BH

O Othon Palace faz parte da história e do patrimônio da cidade. Inaugurado em 1978, com quase 29 mil metros quadrados de área construída, tem a fachada tombada em um dos principais endereços comerciais da cidade, a Avenida Afonso Pena, no Hipercentro. 

Quando foi fechado, o hotel sofria, a exemplo de toda a cadeia hoteleira de Belo Horizonte, com uma crise de superoferta e tarifas abaixo da média nacional. Mesmo assim tinha boa ocupação e eventos constantes.Naquela época, o comunicado enviado pela rede à imprensa foi lacônico e, depois de um dia inteiro de especulações, se limitou a confirmar o fechamento da unidade e também do Bahia Othon Palace, em Salvador (BA), na mesma data.

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