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Coronavírus Especial SME Negócios

ENGENHARIA HOJE | Negócios da construção em MG sofreram pouco os efeitos da pandemia

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 8 de julho de 2020 às 00:10
Crédito: EBC / Arquivo

Quem está acostumado com o noticiário diário sobre o Covid-19 acha que o País está em forte crise. Em alguns setores ocorreu uma acentuada redução da atividade econômica, como nos empreendimentos ligados à cultura, que dependem diretamente da afluência de público.

Mas em outros, os negócios estão em alta, como nos que comercializam determinados tipos de equipamentos médicos. Porém, para a construção civil, a pandemia não significou nem uma crise generalizada nem uma explosão de vendas. O setor está conseguindo atravessar a pandemia sem maiores traumas.

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De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), entre janeiro e abril deste ano, o setor experimentou uma elevação de 14,6% nas vendas em relação a igual período do ano anterior.

Porém, este índice está, em parte, “contaminado” pela tendência de alta nos negócios do setor que vinha ocorrendo desde o ano passado, ao contemplar apenas uma parte do cenário criado pelo Covid-19, que iniciou-se na segunda quinzena de março.

O economista Daniel Furletti, coordenador sindical do Sinduscon, explica que os números do segundo trimestre ainda não foram fechados, mas levantamentos preliminares indicam que a situação do setor não é ruim, tendo ocorrido somente uma pequena retração logo após o início da pandemia. Porém, no geral, o setor está conseguindo passar pelo Covid -19 sem grandes traumas. Segundo ele, isso se deveu a uma conjunção de fatores.

Menos volatilidade – O primeiro destes fatores foi a redução das taxas de juros pelo governo federal, o que fez com que muitas pessoas desistissem de aplicar no mercado financeiro e direcionassem seus recursos para o setor imobiliário.

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O segundo fator, segundo ele, foi o aumento do volume de crédito disponibilizado pelo setor bancário, tanto pelos bancos federais públicos quanto pelos particulares.

“Tivemos o imóvel como investimento de menos volatilidade que o mercado de capitais. Então, o mercado imobiliário, na crise, começou a despontar com um investimento mais seguro”, afirma o coordenador sindical do Sinduscon-MG.

De acordo com Daniel Furletti, segundo essa lógica, quem, antes do Covid-19, já tinha intenção de compra bem como os recursos para fazer o negócio acabou saindo-se bem, pois encontrou maiores oportunidades de fazer bons negócios, o que também contribuiu para movimentar o setor.

Por fim, ele aponta o fato de que a construção civil, por ter sido considerada atividade essencial pelas autoridades, não paralisou suas atividades, funcionando normalmente desde o início da pandemia.

De acordo com a arquiteta Andreia Michelini de Moura, da AMM Projetos, a redução dos pedidos de clientes ocorreu só no início da pandemia, nas primeiras semanas. “Ninguém fechou contrato. Estava todo mundo segurando o dinheiro porque não sabia quanto tempo a pandemia iria durar. Com isso, os projetos que podiam esperar acabaram sendo suspensos”, afirma Andreia Michelini.

Hoje, segundo ela, a situação não é igual à de antes da pandemia, mas já apresentou uma melhora considerável. “Ainda não voltou ao normal, mas, no ‘novo normal’, já é algo que faz uma diferença”, afirma Andreia Michelini.

Aumento – A mesma situação está sendo vivenciada pela Construtora Terrazzas, que trabalha com imóveis residenciais na faixa de R$ 1 milhão a R$ 1,2 milhão na zona Sul de Belo Horizonte.

De acordo com o engenheiro civil Bruno Vinicius Magalhães, diretor-executivo da empresa, a curva de vendas da companhia permaneceu ascendente mesmo após o início da pandemia, embora não com o mesmo vigor de antes.

“Não vendemos tanto quanto esperávamos, mas muito mais que imaginávamos considerando a pandemia”, afirma o diretor-executivo da companhia, que tem cerca de 500 empregados e mantém, sem alteração, a programação de fazer dois lançamentos este ano. “Essa programação não mudou”, afirma.

Ele atribui o bom desempenho positivo a dois fatores. O primeiro foi a migração de recursos, do mercado financeiro para o mercado imobiliário. O outro fator, específico, no caso da Terrazzas, foi o fato de a empresa, desde antes da pandemia, já estar investindo em canais digitais de vendas, estratégia cujos resultados foram colhidos agora.

Nesse sentido, ele considera “uma vitória” os bons resultados alcançados pela empresa em um cenário no qual a economia como um todo encolheu.

De acordo com o engenheiro Teodomiro Diniz Camargos, presidente da Câmara da Indústria da Construção Civil da Federação das Indústrias no Estado de Minas Gerais (Fiemg) e também da construtora Diniz Camargos, no início da pandemia, houve uma redução do número de lançamentos e também no ritmo das obras de algo em torno de 20% dos empreendimentos que já estavam em andamento.

A exemplo do Sinduscon, ele ressalta com positivo o fato de a construção ter sido incluída entre os setores considerados como atividade essencial.

Programa habitacional – Ainda que a situação hoje possa, segundo Teodomiro Diniz, ser considerada sob controle, ele teme pelo futuro do setor a médio prazo.

Por uma razão muito objetiva: é inegável que a pandemia afetou a economia como um todo, gerando recessão e desemprego, situação que, a seu ver, irá afetar também a construção, tendo em vista a perda de poder aquisitivo de parte da população.

Para reverter os efeitos da recessão, Teodomiro Diniz, que também integra o Conselho Deliberativo da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), defende que o governo invista em um forte programa de habitação e, ao mesmo tempo, de realização de obras de infraestrutura. Com medidas como estas, ele acredita que o setor de construção conseguirá segurar empregos e manter seu faturamento.

Um exemplo de como a atuação do poder público pode ser importante, ainda que não no sentido macro, vem da empresa Mauma Engenharia e Serviços Ltda., que atua em duas frentes. Uma é a da prestação de serviços de manutenção de edificações da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), como escolas e centros de saúde; limpeza de bocas de lobo e redes de drenagem; e contenção de áreas de risco.

A outra frente de trabalho da Mauma é a reforma da fachada de condomínios privados. De acordo com o engenheiro João Carlos Ferreira do Carmo, um dos diretores da empresa, o contrato com a PBH seguiu normalmente, mesmo após o Covid-19. Mas o trabalho que é feito em condomínios particulares está paralisado desde março.

“Na Prefeitura de Belo Horizonte, não paramos nem um minuto. Mas, na manutenção predial, não tivemos nenhuma obra ou visita para orçamento depois de março”. Segundo ele, na manutenção predial, a empresa sempre trabalhou com três obras ao mesmo tempo. “Mas agora, parou tudo”, afirma João Carlos Ferreira. (Conteúdo produzido pela SME)

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