Todo mundo já ouviu o termo que “o ônus da prova cabe a quem acusa ou a quem reclama”. Isso é verdade, porém não é tarefa fácil, ainda que a razão seja óbvia. Para a Justiça, uma prova precisa obedecer critérios técnicos e uma argumentação robusta para que o julgamento seja justo e resista às apelações.
Diante desse quadro e do baixo índice de sucesso dos processos (apenas 30%) que correm no Judiciário brasileiro é que surgiu em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, há quatro anos, a EvidJuri. O escritório técnico full service tem como foco a produção de provas para processos judiciais. A empresa conta com mais de 350 técnicos espalhados pelo Brasil e vasta atuação de perícias e auditorias que trabalham para auxiliar clientes e grandes escritórios de advocacia na busca e produção de provas, evidências e teses para atuação em processos judiciais, sempre com foco no resultado.
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A produção de prova técnica permite aos interessados obterem melhores chances de sucesso e menores riscos em uma eventual disputa judicial. Ela permite que o juiz analise o litígio com maior precisão e critério, com o devido embasamento de um assunto no qual detém conhecimento superficial. O método promete ao interessado compreender seu potencial direito e aumentar consideravelmente as chances de sucesso.
De acordo com o fundador da EvidJuri, Sthefano Scalon Cruvinel, o escritório atende a todos os momentos processuais existentes no Código de Processo Civil brasileiro e esse tipo de assessoria proporciona três ganhos principais: aumento do potencial financeiro da ação, redução do tempo processual sem prejudicar o mérito e, principalmente, aumento das chances de sucesso.
“Para se ter uma ideia, o cliente tem chances muito baixas sem nossa atuação – cerca de 30% de êxito e riscos altos atuando sem este tipo de assessoria. Já com o nosso trabalho é possível chegar a ter assertividade em mais de 90% dos casos em que atuamos. Na prática, o que fazemos é contratar peritos especialistas e experientes no tema para produzir o laudo. Depois disso, o laudo é ‘reescrito’ pela minha equipe de forma a transformar a linguagem técnica em algo acessível para as pessoas, com o objetivo de auxiliar advogados e juízes”, explica Cruvinel.
A EvidJuri não presta assessoria jurídica, ou seja, não atua na advocacia. O serviço prestado é técnico, na produção de provas e construção de uma estratégia para que essa prova seja compreensível pelas partes interessadas – inclusive o juiz – e auxilie o advogado na condução do processo.
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“A produção da prova cabe a quem reclama, porém cliente e advogado raramente são especialistas no tema que está sendo tratado e, muitas vezes, mesmo estando com a razão, não conseguem produzir a prova. O mesmo acontece com o juiz e o perito nomeado por ele, que, via de regra, não têm formação para compreender a linguagem técnica. O perito nomeado pelo juiz é um homem de confiança da corte, nem sempre, um técnico no assunto. Isso ajuda a explicar porque nem sempre quem tem razão ganha e porque os processos se arrastam por tanto tempo”, pontua.
A EvidJuri atua em diversos segmentos como agronegócio, construção, distribuição, educacional, financial services, hospitalidade, jurídico, logística, manufatura, prestadores de serviços, saúde e varejo. Além da produção de provas técnicas para processos judiciais, o escritório oferece também outros serviços específicos, entre eles: Amicus Curiae e Assistência Técnica Judicial, Reversão Técnica de Sentença Desfavorável, Convencimento Pericial e alteração de laudos, Impugnação Técnica de Laudos, Acompanhamentos e Diligências, Subsídio Técnica para Litígios Judiciais Desfavoráveis, Reversão Financeira em ações na fase de Liquidação de Sentença ou Recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), Auditorias Externas (CVM) e Dep. Compliance. Até aqui a empresa já conquistou R$ 1 bilhão em portfólio (valor das causas ganhas somado) e a meta para 2022 é quintuplicar esse valor.
Para isso, o empresário já está em tratativas com fundos de investimentos e outros investidores avulsos. A expectativa é de que parceiros e aportes sejam anunciados ao longo do ano.
“Temos sido procurados por investidores de diferentes perfis e pela primeira vez vamos trabalhar com capital externo. Até aqui todos os investimentos foram próprios. Todo o aporte que vier será revertido para o negócio, com o objetivo de aumentarmos a nossa capacidade de atendimento”, completa o fundador da EvidJuri.