Federação das cervejas artesanais vai unificar ações e pleitos de associações
20 de fevereiro de 2021 às 0h15
O mercado de cervejas artesanais do Brasil vem, a cada dia, se tornando mais forte e importante, não apenas para a economia do País, mas também para a cultura. Afinal, em torno das principais marcas de cervejas artesanais giram eventos gastronômicos, festivais e, até mesmo, o turismo cervejeiro.
Para auxiliar as empresas que se dedicam à produção de uma das bebidas mais apreciadas do Brasil, em 2021, foi criada a Federação Brasileira das Cervejarias Artesanais (Febracerva). Seu objetivo é atuar, em âmbito nacional, unificando as diversas associações de micro cervejarias.
“O mercado de cervejas artesanais no Brasil começou a crescer há 15 anos”, afirma o empresário mineiro Marco Falcone, presidente da Febracerva, explicando que, nos últimos anos, ocorreu um crescimento do número de cervejarias artesanais. Atualmente são 1.200 em todo o País. Segundo Falcone, até a criação da Federação, essas empresas se reuniam em pequenas associações, mas que existia um hiato de uma entidade que reunisse todos os atores do setor.
“Institucionalmente, a Febracerva já nasceu forte e o nosso principal propósito é fazer frente à reforma tributária e tratar de questões governamentais, que afetam o setor. Vamos atuar, principalmente, na defesa dos interesses da indústria da cerveja artesanal”, ressalta Falcone, que também é vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas-MG).
Para os cervejeiros artesanais de Minas Gerias, Falcone deixa um recado: os associados do Sindibebidas podem aderir, automaticamente, à Febracerva. “Vamos, juntos, articular a defesa de nossas demandas junto à esfera Federal e tornar o ambiente de negócios para o setor cervejeiro cada vez mais propício”, ressaltou.