Grupo Pardini adquire empresa líder no Pará

22 de junho de 2021 às 0h22

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Sala de Comando do Enteprise com acompanhamento do percurso das amostras em tempo real | Foto: Leo Lara/Árvore

Maior player de infraestrutura diagnóstica do Brasil, o Grupo Pardini, empresa originalmente mineira, fortalece sua atuação na região Norte do País. Em Fato Relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no fim da tarde de sexta-feira (18), a companhia formalizou a aquisição de 100% do Laboratório Paulo C. Azevedo, pelo valor de R$ 127 milhões (Enterprise Value).

O Laboratório Paulo C. Azevedo é líder no mercado de Medicina Diagnóstica (PSC) no Estado do Pará. Fundado em 1941, conta com 22 unidades, localizadas Belém e outros seis municípios, e com 600 colaboradores diretos. Referência em Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Oncohematologia, o laboratório responde também pelo atendimento a quatro hospitais. Em 2020, realizou cerca de 4,5 milhões de exames, com receita bruta de R$ 82 milhões.

A aquisição é mais um passo importante da estratégia do Grupo Pardini de reforçar sua presença em todas as regiões do País. Além das unidades de atendimento direto ao paciente, a operação em Belém possibilitará a instalação de um novo Núcleo Técnico Avançado (NTA) para a realização de exames vindos de centenas de laboratórios parceiros da região Norte, com maior agilidade. Além disso, será uma ampliação de peso na Rede Astro de Anatomia Patológica (Path to Path) e uma grande oportunidade para a estratégia Hospitalar B2B.

“Desde 2012 o Pardini vem adquirindo empresas de alta credibilidade e especialização e transformando seus modelos de negócio. Tudo isso para dar acesso ao diagnóstico a várias regiões do Brasil. Estamos certos de que a aquisição no Pará irá gerar valor não só aos pacientes, mas também aos médicos, operadoras de saúde, hospitais e laboratórios. Toda a cadeia de saúde será beneficiada», destaca o diretor-presidente do Grupo Pardini, Roberto Santoro. Para o executivo, a parceria evidencia a importância da companhia como infraestrutura diagnóstica.

O Laboratório Paulo C. Azevedo é a 13ª aquisição do Grupo Pardini, seguindo a estratégia de expansão geográfica com laboratórios de alta reputação. Assim como ocorreu em Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), cidades onde o Pardini adquiriu empresas da unidade de negócios PSC, a proposta é fortalecer o mix de serviços direcionados ao paciente, principalmente com a inclusão de exames de alta complexidade e de Medicina Personalizada.

Com mais de 60 anos de atuação integrada à cadeia da saúde do País, o Grupo Pardini foi fundado em Belo Horizonte, onde é líder absoluto de mercado, mas está presente em todo o território nacional. Em 2020, realizou quase 102 milhões de exames e faturou R$ 1,6 bilhão.

Reconhecido pela constante inovação de seus processos em benefício do melhor desfecho clínico do paciente, conta com 12 marcas, que lhe permitem a oferta de mais de 8 mil tipos de testes em seis linhas de produtos: análises clínicas, imagem, vacinas, anatomia patológica, toxicologia e genética.

O grupo tem como propósito oferecer acesso ao melhor diagnóstico a todos os cantos do Brasil. Para isso, investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento, logística e automação. Foi pioneiro e é líder no país na realização de exames para laboratórios (lab-to-lab), com mais de 6,4 mil parceiros. Para isso, possui sete polos de produção de exames, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Santa Catarina. Diariamente, chega a mais de 2 mil municípios brasileiros. Também conta com mais de 120 unidades próprias de atendimento, em Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo.

Hospitais universitários recebem repasse

Os hospitais universitários federais da Rede Ebserh/MEC continuam recebendo importantes reforços financeiros por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), administrado pela estatal. Na quinta-feira (17), a Ebserh liberou quase R$ 60 milhões para 38 unidades vinculadas. São aproximadamente R$ 50 milhões para custeio dos hospitais, que inclui a aquisição de insumos e medicamentos, além de cerca de R$ 8 milhões para investimentos, como obras e aquisição de equipamentos.

Os recursos já estavam previamente pactuados com as unidades por meio contrato de objetivos, documento anual feito entre a administração central e os hospitais que estabelece quais são as prioridades para alocação de recursos. O objetivo é atuar de forma planejada para garantir a manutenção dos serviços das unidades.

“O planejamento é fundamental para que possamos realizar uma gestão eficiente. De forma planejada, podemos otimizar os recursos e os resultados, com mais e melhores serviços para a população. O contrato de objetivos permite esse planejamento e os gestores sabem que podem contar com os recursos, além de terem a previsibilidade de onde e como aplicá-los. Por outro lado, temos um maior controle de gastos e um maior controle e transparência sobre o uso do dinheiro público”, destacou o vice-presidente da Ebserh, Eduardo Vieira.

Contrato de objetivosA verba será utilizada conforme estabelecido pelos contratos de objetivos dos hospitais, um modelo de pactuação proposto pela Ebserh, que permite planejar melhor as receitas e despesas de cada unidade. Isso significa que cada hospital já tinha a previsão dessa descentralização de verba e já havia programado sua utilização, de acordo com o que foi priorizado em seus Planos de Aplicação dos Recursos.

O contrato de objetivos também possibilita maior transparência, controle e monitoramento das ações pactuadas. “Para a liberação dos recursos, os hospitais também passaram por avaliações técnicas que confirmaram a capacidade de execução dos valores de cada unidade”, explica Vieira.

O Rehuf destina-se à reestruturação e revitalização dos hospitais vinculados às universidades federais. Já a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

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