IBGC lança ferramenta gratuita para avaliação de startups e scale-ups

2 de dezembro de 2021

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Maurício Sucasas: será avaliada a adesão a 37 práticas de governança | Crédito: Divulgação

Depois de publicar, em 2019, o caderno de “Governança para Startups e Scale-ups”, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) lançou, ontem, uma ferramenta gratuita para a avaliação da Governança Corporativa de startups e scale-ups. A Métrica de Governança Corporativa para Startups & Scale-ups (Métrica GCSS) é um sistema de autoavaliação 100% on-line.

A ideia é que, a partir dos autodiagnósticos gerados pelo sistema, as organizações do ecossistema brasileiro de startups e scale-ups possam tomar decisões mais assertivas e trilhar a sua jornada de Governança Corporativa, conectando-a ao seu estágio de desenvolvimento e propósito.

De acordo com o coordenador da Comissão de Governança Corporativa para Startups e Scale-ups do IBGC, co-líder do Núcleo RJ da Anjos do Brasil e sócio da Faerûn Ventures, Caio Ramalho, a Métrica é uma ferramenta de autoavaliação que indica a adesão das startups e scale-ups às melhores práticas de governança corporativa, considerando o estágio de evolução e o momento de cada organização.

“A métrica está referenciada nas boas práticas de governança para startups, então a cada passo do questionário existe uma referência e é interessante que, a qualquer momento, quem estiver responsável pelo preenchimento pode consultar o caderno. Assim eliminamos as dúvidas e garantimos um diagnóstico mais preciso”, explicou Ramalho.

Por meio da ferramenta, empreendedores, investidores, conselheiros ou consultores de organizações escaláveis e demais agentes do ecossistema podem preencher o formulário com base em quatro pilares: Estratégia e Sociedade; Pessoas e Recursos; Tecnologia e Propriedade Intelectual; Processos e Accountability.

Segundo o conselheiro de administração, membro de comitês de auditoria e investidor anjo, Maurício Sucasas, será avaliada a adesão a 37 práticas de governança. Após o preenchimento é gerado um relatório com o resultado e, a partir desse diagnóstico, as empresas podem tomar melhores decisões.

“As métricas não são um ranking e muito menos um selo do IBGC. É uma ferramenta que vai ajudar as empresas a saberem ‘em que pé’ estão e como podem melhorar a sua governança. A metodologia criada leva em conta a fase em que a startup está. É claro que uma startup que está na fase de ideação não tem as mesmas carências e oportunidades do que uma que já está na fase de tração”, pontuou Sucasas.

A orientação é que o preenchimento seja feito a cada seis meses, dando, assim, um sentido de continuidade e evolução da governança para as empresas. O relatório pode ser utilizado por investidores, incubadoras, aceleradoras e outros entes do ecossistema de inovação para avaliar a maturidade de startups e projetos candidatos. As dimensões ESG e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também são contempladas pela metodologia.

“Esperamos que as empresas preencham, reflitam e evoluam. A métrica vai trazer uma simplificação para os processos de seleção de startups, facilitando para que as entidades compreendam o quão avançadas estão as startups nas boas práticas de governança e para as empresas demonstrarem essa mesma maturidade de forma prática e objetiva”, completou o conselheiro.

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