Maior parte vai para o agronegócio

13 de março de 2019 às 0h01

A maior parte dos repasses feitos pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) em 2018 foram para o agronegócio. Os financiamentos para o setor chegaram a R$ 554 milhões, o que corresponde a aproximadamente 45% do total de R$ 1,28 bilhão. Em relação a 2017, houve alta de 31,5%. A atividade ganha importância devido ao seu peso no PIB mineiro, conforme explicou ontem o presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco.

Entre 2015 e 2018, o total desembolsado para financiar esse setor atingiu cerca de R$ 1,4 bilhão. As principais cadeias produtivas beneficiadas foram as do leite, cana e café.

Já os programas de desenvolvimento regional e social ficaram com R$ 418,4 milhões em 2018. As ações incluem o segmento de micro e pequenas empresas; setor público e parceria com a Fundação Renova, criada para reduzir danos provocados pela tragédia da Samarco – mineradora controlada pela Vale e pela BHP Billiton – em Mariana, região Central de Minas. Entre 2015 e 2018, foram desembolsados R$ 1,7 bilhão para o setor.

As micro e pequenas empresas são consideradas fundamentais para o banco, pois têm grande capacidade de geração de emprego. Entram aqui também linhas específicas para cidades em regiões com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo. Uma das propostas para 2019 é capilarizar mais o crédito às micro e pequenas empresas, facilitando o acesso aos recursos inclusive de maneira digital. Ao final de 2018 foi lançada uma plataforma com esse objetivo, cujos efeitos serão sentidos ao longo deste ano.

Na área de sustentabilidade ambiental, os projetos receberam R$ 185 milhões no ano passado, incluindo ações para redução da poluição atmosférica e energia renovável. Segundo Crocco, o BDMG trabalha com o conceito amplo de sustentabilidade, no qual a preservação ambiental é um dos pilares, incluindo novas tecnologias, inclusão social e novas formas de produção. Entre 2015 e 2018, os desembolsos somaram R$ 641,5 milhões para essa área.

Crocco ressalta que os grandes bancos de desenvolvimento do mundo todo estão direcionando esforços especialmente à sustentabilidade. “Estamos alinhados com as melhores práticas”, diz.

A inovação ficou com R$ 69,8 milhões em 2018. Nos últimos quatro anos foram desembolsados R$ 204,4 milhões para o segmento. Esse setor já vem recebendo atenção especial por parte do banco, com influência das fintechs, empresas que utilizam tecnologia para prestar serviços financeiros de forma mais prática e com custo menor. No final de 2018 foi criado o Hubble, hub que atua incubando startups relacionadas às linhas de desenvolvimento do BDMG.

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