Às vésperas de romper o simbólico marco das 100 unidades, a Park Education, rede de escolas de idiomas fundada em Uberlândia (Triângulo Mineiro), se prepara para voos ainda mais altos e projeta em três anos chegar a 300 operações no Brasil.
E foi com esse propósito que, apesar de todas as dificuldades e insegurança de 2021, que a rede inaugurou 16 unidades franqueadas no ano passado. 2022 já começa com a abertura de mais uma escola em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
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De acordo com o Co-CEO e Co-Founder da Park Education, Paulo Arruda, o forte da marca e um dos seus diferenciais é a junção da tecnologia – já que a rede não utiliza livros físicos e sim um aplicativo contendo o material didático – com um método disruptivo, que foca no estado emocional do aluno e no desenvolvimento de sua autoconfiança.
“Ao longo dos anos construímos uma plataforma não só de uma rede franqueada, mas também um método realmente diferenciado. Começamos pelo processo financeiro da rede. Era uma coisa que os franqueados tinham muita dificuldade. A partir daí fomos integrando todos os outros processos comerciais e pedagógicos. Em 2019, acabamos com o material didático físico do aluno. O livro do professor já estava disponível por aplicativo desde 2016. Na pandemia migramos rapidamente para o on-line porque já estávamos prontos. Isso nos deu uma vantagem muito grande porque no mercado as empresas do mesmo segmento não tinham uma plataforma como a nossa. Em 2020, conseguimos fazer o compartilhamento de turmas entre as diversas unidades, diminuindo os custos e aumentando a rentabilidade. Hoje, temos atuação presencial, on-line e também híbrida. Estamos extremamente otimistas”, explica Arruda.
Atualmente, a rede possui 22 unidades em Minas Gerais, contando com a inauguração da operação de Contagem, e o plano de expansão prevê a abertura de mais cinco este ano. Uberlândia, Pouso Alegre (Sul de Minas) e Congonhas (região Central) devem ser as próximas inaugurações. O investimento médio para abertura de uma unidade padrão varia entre R$ 50 mil e R$ 150 mil, fora o capital de giro.
“Minas Gerais é extremamente importante para nós e vai continuar sendo porque entendemos que nossa maior vocação está nas cidades médias, entre 80 mil e 300 mil habitantes. Temos uma boa presença no Triângulo Mineiro, nossa casa, mas ainda existe muito espaço para crescermos, especialmente na RMBH, Sul de Minas e Zona da Mata”, pontua.
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Para além das unidades no Brasil, a Park começa este ano a operação com marca própria no exterior. Japão, Índia e Estados Unidos devem ser os primeiros países a receber unidades voltadas para alunos locais e não apenas para as colônias de migrantes brasileiros.
“Já temos há algum tempo escolas estrangeiras trabalhando com nosso material didático. A novidade é que agora vamos entrar com a marca Park nesses países, levando a nossa metodologia e nosso nome para todos que precisem aprender, independentemente de serem brasileiros”.
Uma nova vertente de negócios está começando a ser desenvolvida pela rede: a Park Tech. Através dela outras redes de ensino poderão se valer da plataforma para fazer a gestão. Duas redes já fazem parte da plataforma e a novidade deve ser lançada no mercado ainda este ano.
“Entendemos que essa plataforma, construída ao longo de tantos anos, serve não apenas a nós, mas a qualquer rede de ensino que queira fortalecer sua gestão. Tradicionalmente as redes não desenvolvem esse tipo de solução, elas compram módulos prontos, porém a integração é sempre difícil e muitas vezes não são customizáveis às necessidades e particularidades brasileiras”, completa o Co-CEO e Co-Founder da Park Education.