A Nestlé acaba de lançar uma plataforma de transformação digital e inovação aberta. Batizada de Panela, a ferramenta vai funcionar como porta de entrada de relacionamento com startups, pesquisadores e afins no desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e ações.
O projeto já nasce com cinco projetos rodando, ganha mais dois neste momento e, até o fim do ano, terá mais sete, totalizando 14 programas, mais de 100 desafios ao longo do ano e mais de 50 marcas parceiras.
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O lançamento da plataforma marca a consolidação do ecossistema de inovação da companhia. “Para a Nestlé, a inovação vai do campo ao consumidor. Estamos sempre na busca pela entrega da sustentabilidade aos nossos clientes e o Panela será nosso instrumento de cocriação”, explica a gerente de inovação e portfólio da Nestlé Brasil, Juliana Glezer.
Neste primeiro momento, foram lançados dois programas, um voltado para startups e que conta com dez desafios e outro para universidades, com três desafios. Para os que desejarem participar, as inscrições estarão abertas até 22 de agosto e o primeiro resultado sairá em setembro.
Os desafios para startups envolvem demandas de diversas áreas da companhia, como marketing, trade, supply chain, vendas, jurídico, com destaque para inovação, transformação digital e sustentabilidade. As startups selecionadas irão trabalhar de forma conjunta com a Nestlé no desenvolvimento de um piloto ou prova de conceito remunerados que serão aplicados em ambiente comercial para verificação da aderência das soluções no mercado. No final do programa, caso o projeto seja validado, as startups selecionadas poderão ser contratadas como parceiras ou fornecedoras da Nestlé.
Já os três desafios para universidades têm o objetivo de impulsionar projetos de pesquisa e desenvolvimento de cunho tecnológico e acadêmico na divisão técnica da companhia e acelerar a transformação de conhecimentos científicos em inovação nos processos e produtos.
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“Nesta primeira etapa vamos coconstruir com os parceiros, por meio de pilotos remunerados. São todos programas de aceleração que contribuirão diretamente para o negócio e o relacionamento com os consumidores”, completa Juliana Glezer.
Já os programas que já se encontram em andamento são: aceleração de food techs, scale-ups da Endeavor, health side de nutrição especializada, área corporativa e indústria 4.0, totalizando 43 startups e scale-ups participantes.
Apenas nos últimos três anos, a companhia analisou mais de 1.400 startups, das quais se conectou com quase 400. Como resultado, realizou 100 testes pilotos e implementou mais de 30 projetos em escala, sendo reconhecida por vezes seguidas pelo 100 Open Startups (2019 e 2020) como a empresa no setor de alimentos e bebidas que mais atua com inovação aberta no Brasil.
“A partir desses números, é possível ter uma ideia do potencial do Panela. Com a plataforma, a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo contribui para desenvolver a inovação na cadeia de alimentos do Brasil e de forma colaborativa”, define a diretora de Transformação Digital da Nestlé, Carolina Sevciuc.
Segundo ela, o projeto traz grandes incômodos positivos e o maior deles diz respeito ao compartilhamento. “Ninguém faz nada sozinho. E mesmo uma grande organização com o tamanho e a experiência da Nestlé, não tem resposta para tudo e precisa trabalhar em rede para crescer de maneira exponencial e em escalabilidade. O open inivation nos ensina o tempo inteiro a repensar a maneira como fazemos os processos e nos mostra que a responsabilidade de nossas ações é do tamanho e da importância de estar em 99% dos lares brasileiros com nossos produtos”, ressalta.
O Panela Nestlé já nasce com grandes parceiros, que colaboram com estruturação e metodologias, dentre eles destacamos 7: Innoscience, Distrito, Aevo, Techstart, Nexus, Endeavor e All 4 Food.