Profissionais pretendem propor continuidade do trabalho remoto pós-crise

26 de maio de 2020 às 0h13

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Crédito: Divulgação

Sediada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Fundação Dom Cabral (FDC), 9ª melhor escola de negócios do mundo, de acordo com ranking do jornal britânico “Financial Times” (edição 2020), divulga, em parceria com a Grant Thornton, a pesquisa “Covid-19 – Home Office – Trabalho Remoto”. A pesquisa analisa como colaboradores têm lidado com o trabalho em home office por conta do coronavírus.

O levantamento leva em consideração aspectos como a utilização das ferramentas de tecnologia para trabalhar, a maneira de lidar com a falta de interação pessoal com a equipe de trabalho, bem como com o espaço físico de onde se trabalha. Alguns destaques da análise são: 38% dos respondentes disseram sentir falta de interagir presencialmente com colegas de trabalho. Mais de 62% disseram concordar com a afirmação “Tenho que me encontrar com colegas de trabalho em outros locais (café, lojas, biblioteca, espaço de coworking) para poder continuar trabalhando remotamente”.

“A ideia de fazer a pesquisa nesse período foi proposital: estávamos na segunda semana da quarentena e, portanto, faríamos o levantamento com as pessoas mais acostumadas ao home office, podendo opinar sobre o tema com mais propriedade”, explica o professor de estratégia e inovação da Fundação Dom Cabral, Fabian Salum.

“Além de levantar resultados e percepções quanto à prática do trabalho remoto, um dos principais objetivos nossos com a pesquisa é conseguir projetar cenários futuros dentro das empresas quanto a uma possível mudança ou implementação maior da prática do home office”, diz.

Entre outros destaques do levantamento estão: quase 50% dos participantes disseram concordar totalmente com a afirmação “O espaço físico que dedico para o trabalho remotamente permite que eu produza remotamente”. Além disso, quando questionados com a pergunta “Após as medidas de prevenção, você tem a intenção de propor para seu gestor / líder a continuidade do trabalho remoto?” recebeu, dentro do universo de 669 respondentes, mais de 54,11% de respostas na opção “sim”.

“Podemos afirmar que os participantes da pesquisa entendem que a prática de home office no contexto atual não pode ser contabilizada como um ambiente ideal, pois vive-se um momento imposto e não flexibilizado”, conta o professor. “Ainda assim é possível concluir que eles percebem a experiência do trabalho remoto como positiva, mas que é necessário mais reflexão e clareza na administração das tarefas do trabalho e de ordem pessoal, tanto do ponto de vista organizacional como no aspecto de relacionamento com as pessoas”, diz Fabian.

“Estamos passando por um processo de mudança de cultura organizacional que exigirá principalmente das lideranças empresariais uma mudança de mindset na gestão do seu capital humano”, explica Ronaldo Loyola, sócio da área de Capital Humano, da Grant Thornton. “Esta pesquisa demonstrou que temos uma grande oportunidade a partir da retomada das atividades, mesmo com tantos desafios relacionados à Tecnologia, Pessoas, Produtividade, Ergonomia, dentre outros”, afirma. (Da Redação)

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