Século XXI não permite às pessoas fracassar
10 de julho de 2021 às 0h19
O mundo nunca exigiu tanto das pessoas como nos dias de hoje. A cobrança de um desempenho sobre as atribuições, seja no âmbito pessoal ou profissional, realizada com maestria é quase um pré-requisito, enquanto o fracasso jamais é tolerado. No século XXI, o estereótipo de uma vida bem-sucedida se resume a uma jornada incessante pelo sucesso profissional, mesmo que isso lhe cause inúmeros traumas.
Buscando retratar essa triste realidade, a escritora Renata Corrêa traz no livro “Cansei de ser a Mulher-Maravilha”, como a Síndrome de Burnout – distúrbio causado pela exaustão extrema no trabalho – mudou a sua vida e os desafios encontrados para superá-los.
O romance, inspirado na experiência da própria autora, que na obra é descrita como a fisioterapeuta Rafaela, ascende o drama diagnosticado em meados de 2013, após uma fase de intenso cansaço, desânimo e falta de reconhecimento profissional.
Em “Cansei de ser a Mulher-Maravilha”, a personagem se vê em uma encruzilhada, onde é necessário recomeçar. Rafaela, então, redefine a própria felicidade e muda seu destino. O livro não é apenas um incentivo aos leitores acreditarem em sua própria força, como levanta o tema sobre a importância de remoçar e o poder do amor.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout ou a Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional que tem como sintomas a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. Sua principal causa é justamente o excesso de tarefas e pode resultar em estado de depressão profunda, sendo essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.
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