• Buscar
  • Versão Impressa
  • DC Publicidade Legal
  • FAZER LOGIN
Assine

COTAÇÃO DE 29/07/2022

DÓLAR COMERCIAL

COMPRA: R$5,1740

VENDA: R$5,1740

DÓLAR TURISMO

COMPRA: R$5,3100

VENDA: R$5,3900

EURO

COMPRA: R$5,2910

VENDA: R$5,2937

OURO NY

U$1.766,23

OURO BM&F (g)

R$294,59 (g)

BOVESPA

+0,55

POUPANÇA

0,7132%

OFERECIMENTO

Opinião

EDITORIAL | Para além do tolerável

COMPARTILHE

googlenews
  • Por Diário do Comércio
  • Em 10 de julho de 2021 às 00:23
Crédito: REUTERS/Adriano Machado

Está claro que o presidente Jair Bolsonaro faz da provocação sua principal ferramenta política, algo que, tudo faz crer, aprendeu nos já distantes tempos de Exército. Uma tática que se repete sempre que ele se sente acuado, como em recentes episódios envolvendo a CPI da Covid, já com múltiplas evidências de que, no mínimo, desdouram sua gestão, certamente contribuindo também para que cresçam seus índices de rejeição.

E Bolsonaro, que andava quieto, acuado, possivelmente sentindo a intempestiva nota dos comandos militares como gesto de aprovação e apoio, mais uma vez saiu da linha de defesa e numa medida que a sociedade e sua representação definitivamente não podem tolerar.

PUBLICIDADE




Diante da claque que o aguarda pelas manhãs no tal “cercadinho” nos portões do Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente da República, que evidentemente não está investido de poder que lhe permita fazer tal afirmação, disse pura e simplesmente que, sem voto impresso, não haverá eleição no próximo ano.

Cabe registrar que dias antes ele dissera que poderia não aceitar o resultado da votação, numa ameaça bem menos contundente. Curioso que tudo isso parta de alguém cuja carreira política sempre passou pelas urnas eletrônicas, cuja integridade só agora é posta em dúvida. Na mesma ocasião e, como sempre, sem apresentar mínimas evidências que sustentassem sua fala, afirmou que Aécio Neves derrotou Dilma Rousseff na votação de 2014.

Em quaisquer circunstâncias tais afirmações são graves o suficiente para que não caiam no vazio. Mais ainda, evidentemente, quando partem do próprio presidente da República, que não parece atentar para os limites de suas funções, que claramente não respeita, pondo em risco todo o sistema político, ainda por cima sem perder oportunidade de acrescentar que se move pelo desejo de garantir a liberdade dos brasileiros e a própria democracia.

Fazer de conta, como tem acontecido, que não está acontecendo nada e que os destemperos e impropriedades do presidente da República seriam próprios de sua personalidade, é risco que aumenta a cada nova investida, a cada gesto que não guarda proximidade com o que se espera de alguém que ocupa a cadeira mais importante do sistema político brasileiro, cuja integridade vai aos poucos sendo minada, num caminho que tem precedentes que deveriam servir de advertência e exemplo.

PUBLICIDADE




Em resumo, e mesmo que carreguem seus próprios pecados, passou da hora de Legislativo e Judiciário recolocarem cada peça do sistema político no seu devido lugar.

Quem fez história - AngloGold Ashanti: Quase 200 anos atuando com mineração e metalurgia

  • Tags: OPINIÃO
Ao comentar você concorda com os Termos de Uso. Os comentários não representam a opinião do portal Diário do Comércio. A responsabilidade sob qualquer informação divulgada é do autor da mensagem.

COMPARTILHE

Comunicar Erro

NEWSLETTER

Fique por dentro de tudo que acontece no cenário economico do Estado

CONTEÚDO RELACIONADO

O governo arrecadou R$ 156,822 bilhões em abril, conforme os dados da Receita Federal | Crédito: PILLAR PEDREIRA / AGÊNCIA SENADO

Projetos no Senado buscam correção na tabela do IRPF

  • Por Diário do Comércio
  • Em 1 de abril de 2021
Hospitais de Minas Gerais recebem EPIs doados pela Vale

Vale doa kits de testes rápidos para Covid-19 para hospitais mineiros que atendem pelo SUS

  • Por Vale
  • Em 22 de maio de 2020
Atualmente, a população ocupada em todo o Estado de Minas Gerais é calculada em 10,61 milhões de pessoas | Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília.

Desemprego atinge menor nível no Estado desde 2014

  • Por Bianca Alves
  • Em 13 de agosto de 2022
Marconatto: elas respondem por 25% da massa salarial | Crédito: Divulgação/FDC

FDC avalia perfil das médias empresas

  • Por Daniela Maciel
  • Em 13 de agosto de 2022
Foram produzidas 7.155 toneladas de produtos apícolas em Minas, entre mel e própolis, no ano passado | Crédito: Divulgação

Apicultura ganha força em regiões mais secas do Estado

  • Por Michelle Valverde
  • Em 13 de agosto de 2022

OUTROS CONTEÚDOS

Facebook Twitter Youtube Instagram Telegram Linkedin

Sobre nós

Diário do Comércio: veículo especializado em Economia, Gestão e Negócios de Minas Gerais, referência para empresários, executivos e profissionais liberais.

Fale Conosco: contato@diariodocomercio.com.br

© Diário do Comércio. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

TERMOS DE USO | POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Atendimento ao Leitor: (31) 3469-2001
De segunda a sexta-feira, das 08:00 às 17:00
Av. Américo Vespúcio, 1660 – Parque Riachuelo, Belo Horizonte – MG, CEP: 31230-250

Desenvolvido por Breno Ribeiro, Mara Bianchetti e Vitor Adler
Anterior
Próximo
  • Pesquisar
  • Ver artigos salvos
  • Movimento Minas 2032
  • Reformas por Minas
  • DC Publicidade Legal
  • CIEE
  • SME
  • Edição Impressa
  • Podcasts
  • Nossa História
  • Anuncie Conosco
  • Fale com a Redação
  • Expediente
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade

PRODUZIDO EM

MINAS GERAIS

COMPARTILHE

Comunicar erro

Identificou algo e gostaria de compartilhar com a nossa equipe?
Utilize o formulário abaixo!