Economia

Falha na nuvem da Microsoft atinge usuários em todo mundo

Empresa disse que havia determinado que um problema de conectividade de rede estava ocorrendo com dispositivos na WAN
Falha na nuvem da Microsoft atinge usuários em todo mundo
A Microsoft tuitou que reverteu uma mudança de rede que acreditava estar causando o problema | Crédito: Mike Blake/Reuters

A Microsoft Corp disse nesta quarta-feira que recuperou todos os seus serviços de nuvem depois que um problema na rede derrubou sua plataforma de nuvem Azure junto com serviços como Teams e Outlook usados por milhões em todo o mundo.

A página de status do Azure mostrou que os serviços foram afetados nas Américas, Europa, Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África. Apenas serviços na China e sua plataforma para governos não foram atingidos.

O Azure disse que a maioria dos clientes deveria estar com os serviços retomados após uma recuperação completa da Microsoft Wide Area Network (WAN).

Uma interrupção do Azure, que tem 15 milhões de clientes corporativos e mais de 500 milhões de usuários ativos, segundo dados da Microsoft, pode afetar vários serviços e criar um efeito dominó, já que quase todas as maiores empresas do mundo usam a plataforma.

As empresas tornaram-se cada vez mais dependentes de plataformas online depois que a pandemia causou uma mudança para mais funcionários trabalhando em casa.

Anteriormente, a Microsoft disse que havia determinado que um problema de conectividade de rede estava ocorrendo com dispositivos na WAN da Microsoft. Isso afeta a conectividade entre clientes na internet para o Azure, bem como a conectividade entre serviços em data centers, afirmou.

Mais tarde, a Microsoft tuitou que reverteu uma mudança de rede que acreditava estar causando o problema e estava usando “infraestrutura adicional para acelerar o processo de recuperação”.

A Microsoft não divulgou o número de usuários afetados pela interrupção, mas dados do site de rastreamento de interrupções Downdetector mostraram milhares de incidentes em todos os continentes. (Reuters)

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