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Agronegócio

Liberação de crédito rural aumenta 31% em Minas Gerais

Com o aumento das despesas, produtores rurais do Estado já demandaram 31% a mais de recursos na safra 2021/22

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  • Por Michelle Valverde
  • Em 25 de janeiro de 2022 às 00:30
Do total de crédito liberado para Minas até agora, R$ 14,52 bilhões foram para a agricultura, alta de 35% | Crédito: Ueslei Marcelino/Reuters
Crédito: Ueslei Marcelino/Reuters

Os custos de produção mais elevados estão alavancando os desembolsos do crédito rural para a safra 2021/22 em Minas Gerais. Ao longo dos primeiros seis meses do ano-safra, já foram destinados à agricultura e à pecuária do Estado R$ 20,92 bilhões, valor que supera em 31% os desembolsos registrados em igual intervalo da safra passada. No primeiro semestre da safra, Minas respondeu por 13% do valor liberado para o País, que já soma R$ 160,09 bilhões e está 31% maior. 

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

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Do total de R$ 20,92 bilhões liberados para Minas, R$ 14,52 bilhões foram para a agricultura, alta de 35%. Na pecuária o valor chegou a R$ 6,4 bilhões, superando em 22% o registrado nos primeiros seis meses da safra 2020/21.

Em relação ao número total de contratos aprovados, no Estado, foi registrada queda de 3%, somando 126.051 unidades. Na agricultura, a aprovação cresceu 7% com 57.694 unidades. Já na pecuária houve redução de 9% e aprovação de 68.357 unidades. 

De acordo com o subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Seapa, João Ricardo Albanez, ao término dos primeiros seis meses da safra, foi constatada maior demanda pelos recursos e leve queda no número de contratos, efeito gerado pelos custos mais caros.

“Estamos fechando os primeiros seis meses da safra 2021/22 e observamos que houve incremento da ordem de 31% no valor aplicado do crédito, enquanto o número de contratos teve ligeira diminuição, o mesmo ocorreu com o Brasil. O que observamos é que   os custos de produção aumentaram de forma significativa, então, para fazer o custeio ou investimento, os produtos ficaram muito mais caros, isso resultou em aumento na tomada de recursos. Os aumentos foram significativos se colocarmos custos com os fertilizantes. No caso da pecuária, para a aquisição de ração, por exemplo, o milho, a soja, combustíveis, energia elétrica e materiais no caso de investimentos. A majoração foi muito mais em função do aumento (dos preços) dos produtos utilizados na agricultura e pecuária”, explicou.

Linhas 

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Entre julho e dezembro de 2021, a maior demanda de recursos foi da linha de custeio. Ao todo, foram liberados para o Estado R$ 11,13 bilhões, aumento de 24% se comparado com o valor de R$ 8,96 bilhões liberados em igual período da safra anterior.  A aprovação de contratos cresceu 11% e encerrou o primeiro semestre da safra em 58.430 unidades.

Os desembolsos para o custeio da produção agrícola chegaram a R$ 7,22 bilhões e ficaram 18% maiores. Foram aprovados 33.212 contratos, alta de 8%.

Ao longo de dezembro, as culturas agrícolas que demandaram maior volume de crédito para custeio foram o café, com desembolsos de R$ 397,2 milhões, seguido pelo milho, R$ 110,83 milhões, feijão, com a liberação de R$ 57,26 milhões, alho, R$ 55,85 milhões, e soja, com desembolso de R$ 30,40 milhões.

Os recursos de custeio para a pecuária somaram R$ 3,91 bilhões até dezembro, aumento de 38% se comparado com o valor de R$ 2,84 bilhões liberados no primeiro semestre da safra 2020/21. No período, foram aprovados 25.218 contratos, variação positiva de 15%.

Na pecuária, a maior parte do recurso de custeio liberada em dezembro foi aplicada na produção de bovinos, com desembolsos somando R$ 634,32 milhões. Para os suínos a liberação foi de R$ 39,26 milhões, a avicultura, R$ 15,63 milhões, e a piscicultura, com R$ 3,47 milhões.

Investimentos avançam

Crescimento significativo também foi visto na demanda pela linha de investimentos, com elevação de 29% e alcançando um valor de R$ 5,6 bilhões liberados. Ao todo, foram aprovados 66.158 contratos, retração de 12%.

A maior parte dos recursos para investimentos foi para a agricultura, somando R$ 3,5 bilhões já desembolsados, valor que supera em 48% o registrado anteriormente. No período, a aprovação de contratos cresceu 4%, encerrando em 23.243 unidades.

Na pecuária, a expansão na demanda pela linha de investimento chegou a 7%, com a liberação de R$ 2,18 bilhões. A aprovação de contratos caiu 19%, encerrando o período em 42.915 unidades.

Os desembolsos da linha de comercialização somaram R$ 3,07 bilhões entre julho e dezembro, alta de 44% frente aos R$ 2,13 bilhões liberados no mesmo período da safra anterior. Ao todo, foram aprovados 1.353 contratos, aumento de 37%.

Para a agricultura, o crédito da linha de comercialização alcançou R$ 2,86 bilhões em desembolsos, variação positiva de 52%. Já para a pecuária, o montante liberado, R$ 250 milhões, ficou 14% inferior.

  • Tags: Agronegócio
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