Mineração: Ore Investments realiza a captação de R$ 250 milhões

2 de fevereiro de 2021 às 0h29

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MINERAÇÃO | CRÉDITO: REPRODUÇÃO

A Ore Investments, primeira gestora de fundos private equity voltada exclusivamente para mineração no Brasil, com sede em Belo Horizonte, finalizou a captação de mais de R$ 250 milhões para o seu primeiro fundo, junto a investidores institucionais brasileiros e americanos. Com portfólio misto no setor, a empresa pretende investir em até oito projetos de ativos que estejam em implantação, estágio inicial ou operação em 2021.

De acordo com o Partner and CEO, Mauro Barros, que ao lado de outros quatro executivos brasileiros experientes na área mineral forma a Ore, embora já tenham alcançado um patamar de recursos sob gestão que os permitem executar a estratégia do primeiro fundo, a captação deverá ser mantida até abril.

Segundo ele, com os recursos estão previstos investimentos em ouro, cobre, minerais de bateria (lítio, cobalto e grafita), fosfato e minério de ferro. “Este último, sobretudo, para minas de pequeno e médio portes”, detalhou.

Ainda conforme o executivo, a gestora está aberta a oportunidades em todo o Brasil e continua buscando novas alternativas de investimento.

Sobre a preferência por projetos brownfield ou greenfield, Barros explicou que, na verdade, há um misto, mas que a gestora se diferencia por também buscar projetos em estágio inicial, ou seja, capital para investimento em pesquisa mineral. Ou o que o setor chama em inglês de exploration e que dá maior exposição ao risco geológico e à criação de valor ocasionada pela descoberta de uma nova jazida.

“Dentro dos projetos em estágio inicial, buscamos, sobretudo, projetos com pesquisa mineral já iniciada, preferencialmente com alguma sondagem feita. Do lado do brownfield, focamos minas de pequena ou média escala, com Capex compatível com a nossa estratégia”, explicou.

Setor – Em relação ao desempenho do setor mineral em 2021, o CEO da Ore Investments avaliou que embora o ouro possa, eventualmente, perder algum valor no mercado em vista do arrefecimento da pandemia de Covid-19 e potencial decréscimo das incertezas geopolíticas globais, as commodities atreladas ao crescimento macroeconômico e à infraestrutura, como minério de ferro e cobre, devem ter uma apreciação. Assim como minerais relacionados a baterias e veículos elétricos, como lítio, grafita e cobalto.

Além disso, para ele, o fosfato e outros minerais de uso agrícola devem continuar a ter seus preços mantidos nos patamares atuais, em função da vocação e fortalecimento cada vez maior do agronegócio nacional.

Por fim, Barros ressaltou que cada vez mais os aspectos ambientais, sociais e de governança ascendem tanto na atividade quanto na seleção e avaliação de ativos minerais. Desta maneira, boas práticas nestas áreas serão igualmente mais significativas, de forma sustentável e no longo prazo, inclusive em 2021.

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