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Economia

MRV tem VGV recorde de R$ 1,74 bi no 1º trimestre

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  • Por Mara Bianchetti
  • Em 19 de abril de 2022 às 00:29
Construtora espera lançar mais empreendimentos no próximo trimestre em função do programa Casa Verde Amarela | Crédito: Divulgação

O grupo mineiro MRV&CO – que engloba as empresas MRV, Urba, Luggo, AHS e Sensia – encerrou o primeiro trimestre de 2022 com novo recorde. A prévia operacional da companhia revelou volume histórico de vendas líquidas no período, totalizando R$ 1,74 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), aumento de 7,6% em relação aos três primeiros meses do ano passado. No mesmo período, os lançamentos chegaram a R$ 1,73 bilhão e avançaram 1,4% sobre igual época de 2021.

A AHS, subsidiária norte-americana do grupo, puxou o desempenho. A empresa registrou a venda de mais um empreendimento, o Coral Reef, na Flórida, pelo valor de R$ 221 milhões (US$ 50,4 milhões). Com o início das negociações, foi lançado mais um empreendimento naquele país, com 389 unidades e um VGV de R$ 684 milhões (US$ 144 milhões).

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Atualmente a empresa conta com três empreendimentos em negociação, com expectativa de venda no decorrer de 2022, totalizando aproximadamente US$ 300 milhões.

Segundo o diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da MRV, Ricardo Paixão, a diversificação geográfica da atuação da companhia tem favorecido os resultados. “A base da MRV já é muito sólida e, dificilmente, haverá grandes crescimentos. Já empresas como a AHS e a Urba vêm apresentando crescimentos acelerados e históricos que estão puxando o desempenho do grupo. As vendas líquidas da americana, por exemplo, saltaram de R$ 271 milhões no primeiro trimestre de 2021 para R$ 1,9 bilhão”, explica.

Diante das características dos negócios e dos cenários americano e brasileiro, a AHS certamente vai ultrapassar a MRV na comercialização de unidades. “Cada unidade da subsidiária além de ser vendida em dólar, tem valor rentável mais alto. Para se ter uma ideia, cada unidade vendida nos EUA equivale a oito no Brasil. Daí também a aposta do grupo naquele país. São ciclos imobiliários diferentes, Aqui temos, no momento, inflação elevada, taxa de juros mais alta e baixo nível de empregabilidade. Esta é a vantagem de poder estar presente nos dois mercados”, diz.

Lançamentos Casa Verde e Amarela

Embora o cenário brasileiro não seja dos melhores no momento, a expectativa é que os lançamentos aumentem no próximo trimestre. É que o governo federal retomou o programa habitacional antes chamado Minha Casa, Minha Vida, sob nova nomenclatura: Casa Verde e Amarela. No trimestre passado, a MRV&CO focou seus lançamentos nas linhas de negócios fora do programa, pois as novas regras ainda não haviam sido definidas.

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Isso foi possível, reforça Paixão, pela estratégia de diversificação de produtos e funding adotada pela companhia. Neste sentido, a empresa encerrou o primeiro trimestre de 2022 com 47,7% das vendas fora do programa. Vale dizer que 24% das vendas vieram do mercado norte-americano, com a AHS, e que as vendas com funding do SBPE já ultrapassaram 20% do total vendido.

Ainda em relação às vendas, das 8.557 líquidas do trimestre, 23,9% vieram dos produtos Sensia ou Class, fora do Programa CVA, demonstrando uma importante evolução na estratégia de diversificação. No Casa Verde e Amarela, a MRV se mantém como a líder nacional e continua sendo a maior incorporadora do programa.

Geração de caixa da MRV

Em termos de geração de caixa, a MRV encerrou o acumulado de janeiro a março com saldo negativo de R$ 834 milhões. Dentre as operações, apenas a Urba teve caixa positivo, neste caso de R$ 101 milhões. O grupo MRV justifica que o resultado se refere à estratégia adotada de antecipar a compra e estocar alguns materiais necessários para a produção, com o intuito de normalizar o fornecimento e evitar atrasos nas obras.

“No trimestre, mais de 70% da queima de caixa veio das linhas de negócio de Multifamily (AHS nos EUA e Luggo no Brasil). Além de consumirem caixa durante toda a obra e gerarem apenas no momento da venda, esses braços estão em expansão e requerem investimento adicional”, justifica o diretor.

Por fim, Paixão avalia as condições mercadológicas do setor e diz que a agenda externa tem influenciado muito mais do que a interna. Segundo ele, por um lado, as pessoas têm buscado investir em ativos reais, o que tem alavancado ainda mais os negócios no exterior. Por outro, as incertezas e os impactos causados pela pandemia de Covid-19 e pela guerra na Ucrânia chegam por meio da inflação que afetam principalmente as matérias-primas.

Na política, por se tratar de um ano de eleição, a empresa acredita que a habitação vai se manter estratégica para o governo e continuar sendo prioridade independentemente de quem seja eleito presidente da República.

  • Tags: Economia
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