Novo limite para transferências via Pix passa a vigorar nos próximos dias

1 de outubro de 2021 às 12h21

img
Pix já acumula mais de 106 milhões de usuários cadastrados - Crédito: Pixabay

Desde o lançamento do Pix, sistema que permite o pagamento instantâneo no Brasil, o Banco Central (BC) realiza diagnósticos que têm como objetivo garantir a segurança das transações e das pessoas e mantém, ainda, uma Agenda Evolutiva na qual novas etapas e serviços são disponibilizados aos brasileiros. 

Recentemente, em observância a registros de golpes, fraudes e coação humana, como os sequestros relâmpagos, envolvendo as transações financeiras eletrônicas, principalmente aquelas relacionadas ao Pix, o Banco Central anunciou uma série de medidas para aperfeiçoar o sistema. Essas providências devem trazer mais segurança aos mais de 106 milhões de usuários, entre pessoas físicas e jurídicas, que estão cadastrados hoje no Pix, conforme dados levantados pelo BC

O principal incremento, que passa a vigorar em 4 de outubro, estabelece o limite transacional de R$ 1.000,00 entre o período de 20h às 6h. Vale ressaltar, no entanto, que essa intervenção é válida apenas para as transferências realizadas entre pessoas físicas, uma vez que, conforme informado pela autarquia, os crimes violentos acontecem e que envolvem tentativas de roubo acontecem com esse público. 

Além disso, segundo o Banco, os estudos realizados mostram que os valores movimentados durante o horário são inferiores ao limite estabelecido pela nova regra. “Nós temos segurança que os valores de transação são majoritariamente abaixo de R$ 1.000,00. Portanto, uma intervenção como essa, o que ela faz: ela protege o patrimônio das pessoas, não diminui a usabilidade dos meios de pagamento e desincentiva alguns crimes como o sequestro relâmpago”, afirmou em coletiva o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, João Manoel Pinho de Mello. 

Outras medidas 

Até 16 de novembro, os usuários do Pix devem se atentar para novas medidas também anunciadas pelo Banco Central e que visam à segurança do sistema. Esse é o caso do bloqueio cautelar, um mecanismo que permite que a instituição financeira de uma pessoa que está recebendo determinado valor possa bloquear, de forma preventiva, o recurso no caso de suspeita de fraude. 

Com a medida, o Banco Central espera aumentar as chances de recuperação dos usuários pagadores que foram vítimas de crimes. No caso da intervenção por parte da instituição financeira, o “usuário recebedor” deve ser avisado sobre o alerta. 

A série de medidas torna obrigatória a notificação de infração, funcionalidade que deixa de ser facultativa e dispõe sobre a marcação de chaves PIX e no CPF/CNPJ de usuários que tiverem “fundada suspeita de fraude”, informação que deve ser comunicada às demais instituições financeiras. De igual forma, o Banco instituiu a ampliação do uso de informações para fins de prevenção à fraude, ação que permite que todos os usuários do Pix tenham conhecimento sobre contas suspeitas de fraude.

Por fim, o Banco Central também adotou, como parte das novas soluções, os mecanismos adicionais para proteção dos dados, que estabelecem que as instituições financeiras que oferecem o serviço do Pix aos clientes adotem “os mesmos mecanismos implementados pelo BC”.

Facebook LinkedIn Twitter YouTube Instagram Telegram

Siga-nos nas redes sociais

Comentários

    Receba novidades no seu e-mail

    Ao preencher e enviar o formulário, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Termos de Uso.

    Facebook LinkedIn Twitter YouTube Instagram Telegram

    Siga-nos nas redes sociais

    Fique por dentro!
    Cadastre-se e receba os nossos principais conteúdos por e-mail