Petrobras inicia fase vinculante para venda da Regap

21 de dezembro de 2019 às 0h04

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Crédito: Sergio Moraes/Reuters

Rio de Janeiro – A Petrobras começou a fase vinculante para a venda da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, com capacidade de processamento de 166 mil barris/dia de petróleo, com seus ativos logísticos correspondentes, informou a companhia na sexta-feira (20).

A refinaria, uma das oito colocadas à venda pela petroleira estatal sob o governo de Jair Bolsonaro, é responsável por 7% da capacidade de refino de petróleo do Brasil e seus ativos incluem um conjunto de dutos com mais de 720 quilômetros.

Localizada em Minas Gerais, a Regap é a única refinaria da Petrobras à venda na região Sudeste, a mais desenvolvida do País e coração da indústria brasileira de petróleo.

Os potenciais compradores classificados para essa fase receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.

A Reuters publicou, na última terça-feira, que a chinesa Sinopec e a norte-americana EIG Global Energy Partners entregaram ofertas não vinculantes para adquirir a refinaria Regap, segundo três fontes.

A empresa iniciou anteriormente a fase vinculante para a venda de outras quatro refinarias: Rnest, em Pernambuco; Rlam, na Bahia; Repar, no Paraná; e Refap, no Rio Grande do Sul, assim como seus ativos logísticos correspondentes.

As cinco refinarias que já entraram em fase vinculante receberam uma média de cinco ofertas cada na fase anterior (não vinculante), disse recentemente o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.

As três demais colocadas à venda, cuja fase vinculante ainda não teve início, são Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (Six) no Paraná.

Ao fim das operações de venda, a petroleira planeja reduzir pela metade sua capacidade de produção.

O processo ocorre em meio a um amplo e ambicioso programa de desinvestimentos, que busca levantar recursos para reduzir a sua dívida e focar seus investimentos em exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas. (Reuters)

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