Embora o primeiro semestre de 2020 tenha sido marcado em todo o mundo pelos impactos econômicos da pandemia de Covid-19, o setor imobiliário segue se valorizando.
Assim como os preços dos imóveis para vendas, os valores dos aluguéis residenciais também tiveram elevação superior à inflação do período na maior parte do País. Em Belo Horizonte, a alta chegou a 6,92% nos seis primeiros meses deste ano frente a igual época do ano passado.
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De acordo com pesquisa do Índice FipeZap, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), enquanto a inflação oficial brasileira – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – variou 0,10% nos seis meses de 2020, chegando a 2,13% nos últimos 12 meses, os preços dos aluguéis residenciais na média brasileira avançaram em 3,15% e na capital mineira, 6,92%, na primeira metade deste exercício.
Quando considerado apenas o mês de junho, o índice nacional FipeZap apresentou recuo de 0,13% e o de Belo Horizonte aumento de 0,69%. Já nos últimos 12 meses, os índices foram de 4,63% e 5,44%, respectivamente.
Assim, a capital mineira encerrou o mês de junho com o preço médio do metro quadrado para locação de imóvel residencial em R$ 23,69. A título de comparação, o valor da média nacional chegou a R$ 30,76 no mesmo período.
Entre as 25 cidades analisadas pelo Índice FipeZap, Belo Horizonte apareceu em 11º lugar. O maior valor foi observado em São Paulo (R$ 41,26), seguido por Barueri (R$ 37,45) e Santos (R$ 33,19).
Bairros – Detalhadamente, foi identificado que o bairro com maior custo do metro quadrado para aluguel nos imóveis residenciais da Capital, em junho, foi o Belvedere (R$ 41,19), seguido por Boa Viagem (R$ 35,57), Funcionários (R$ 31,80), Santa Efigênia (R$ 28,98) e Santo Agostinho (R$ 28,02).
Na outra ponta, os bairros com menores preços em Belo Horizonte foram: Solar do Barreiro (R$ 10,21), Petrópolis (R$ 10,53), João Paulo II (R$ 10,69), Solimões (R$ 11,30) e Guarani (R$ 11,39).