Vendas de cimento têm alta de 4,2%

7 de fevereiro de 2019 às 23h53

As vendas de cimento no mercado interno em janeiro de 2019 totalizaram 4,5 milhões de toneladas, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). Este montante representa crescimento de 4,2% frente a janeiro de 2018, em linha com a perspectiva apresentada pela entidade no último balanço apresentado.

Segundo o Snic, o desempenho de janeiro contribui para sinalizar a redução de vendas nos últimos quatro anos, que acumulou 26% até dezembro de 2018. Na comparação por dia útil (melhor indicador da indústria por considerar o número de dias trabalhados, que tem forte influência no consumo de cimento), as vendas do produto no mercado interno em janeiro tiveram um aumento de 2,5% em comparação a dezembro de 2018.

O consumo aparente de cimento (vendas no mercado interno + importações) totalizou 4,6 milhões de toneladas no primeiro mês de 2019. O resultado representa um aumento de 4,1% em relação ao mesmo mês de 2018.

Perspectivas – Os indicadores de confiança, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, começaram o ano com perspectiva positiva. O índice de confiança do consumidor, por exemplo, continua ascendente, com reação significativa em janeiro. Já o índice de confiança da construção civil ficou estável.

O presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, pondera que, embora seja positivo, o resultado de um mês é insuficiente para se constatar uma tendência clara e segura de recuperação. “O desempenho do setor é sustentado basicamente por dois segmentos: edificação (comercial, industrial e residencial) e infraestrutura. O início da recuperação está sendo puxado pelo mercado imobiliário que, no final do ano passado, foi marcado por uma série de lançamentos imobiliários, notadamente de edificações residenciais”, explicou Paulo Camilo.

Dados divulgados pela Abrainc, entidade que reúne as incorporadoras, mostram que o número de lançamentos imobiliários cresceu 30%, no acumulado de janeiro a novembro de 2018. “No setor de infraestrutura, principal indutor do consumo de cimento, ainda não observamos melhoras. Isso decorre da ausência de investimentos, causado pelo déficit fiscal e dos programas de concessão que ainda não performaram conforme o esperado”, conclui Paulo Camillo.

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