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Finanças

Atividade econômica cresceu 0,3% em abril

No trimestre móvel, o incremento acumulado atingiu 2,8%, de acordo com dados do Monitor do PIB da FGV

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  • Em 22 de junho de 2022 às 00:25
Consumo das famílias no Brasil cresceu 4,8% no trimestre móvel terminado em abril, segundo a FGV | Crédito: REUTERS/Pilar Olivares

Rio de Janeiro – O Monitor do PIB-FGV aponta crescimento de 0,3% na atividade econômica em abril na comparação com o mês anterior, considerando-se dados com ajuste sazonal. Na comparação interanual, a economia cresceu 3,6% em abril e 2,8% no trimestre móvel terminado em abril.

Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

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Segundo a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, o crescimento de 0,3% do PIB em abril em comparação a março é o terceiro consecutivo, embora seja a uma taxa menor que as anteriores.

“A despeito do crescimento da agropecuária e da indústria, o setor de serviços parou de contribuir para o PIB da mesma forma que vinha contribuindo, principalmente devido à retração de comércio e transporte. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias também cresce pelo terceiro mês consecutivo. O único segmento de consumo a retrair foi o de produtos duráveis, o que pode ser reflexo da elevação da taxa de juros e das incertezas com relação ao desempenho econômico e político no ano eleitoral”, explicou Juliana.

Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB até abril, em valores correntes, foi de R$ 2,98 trilhões.

Consumo das famílias

O consumo das famílias cresceu 4,8% no trimestre móvel findo em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. O consumo de serviços (7,5%), de bens não duráveis (2,1%) e de bens semiduráveis (13,3%) foram os responsáveis por esse crescimento. Em contrapartida, o consumo de bens duráveis foi o único componente em queda.

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Investimentos – A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que são os investimentos, teve retração de 5,2% no trimestre móvel terminado em abril em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Esse resultado negativo foi influenciado pela elevada queda no componente de máquinas e equipamentos (10,7%). Esse componente apresenta taxas negativas desde o início de 2022.

Exportação – Segundo o Ipea, a exportação de bens e serviços apresentou crescimento de 1,5% no trimestre móvel findo em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. A exportação de bens intermediários, de bens de consumo e de produtos agropecuários reduziu muito sua contribuição nas exportações, o que explica o menor crescimento das exportações de bens.

A importação de bens e serviços apresentou retração de 8,2% no trimestre móvel findo em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa queda foi influenciada principalmente pelo desempenho negativo na importação de bens intermediários (-14,5%).

BC indica necessidade de manter a Selic elevada

Brasília – O Banco Central indicou que há necessidade de manter a taxa básica de juros em nível elevado por período prolongado para levar a inflação a patamar próximo à meta fiscal em 2023, conforme ata do Comitê de Política Monetária publicada ontem, reforçando que pretende fazer novo ajuste igual ou menor que 0,5 ponto percentual na Selic em agosto.

“O Comitê avalia, com base nas projeções utilizadas e seu balanço de riscos, que a estratégia requerida para trazer a inflação projetada em 4,0% para o redor da meta no horizonte relevante conjuga, de um lado, taxa de juros terminal acima da utilizada no cenário de referência e, de outro, manutenção da taxa de juros em território significativamente contracionista por um período mais prolongado que o utilizado no cenário de referência”, disse a autarquia no documento.

A reunião de junho marcou uma mudança de tom do BC, que passou a dizer que sua decisão é compatível com a convergência da inflação “para o redor da meta” ao longo do horizonte relevante, e não mais “para as metas”, como dizia em maio.

Conforme explicitado na ata, mesmo a estratégia de convergência para o redor da meta exige uma taxa de juros mais contracionista do que o utilizado no cenário de referência do BC por todo o horizonte relevante, que agora foca em 2023.

Na semana passada, Banco Central subiu a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 13,25% ao ano, e disse que antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude, na reunião de agosto.

Na avaliação do Copom, de acordo com a ata, eventual decisão de apenas manter a Selic em 12,75% ao ano na reunião de junho, travando essa taxa por período “suficientemente longo”, não asseguraria a convergência da inflação para o redor da meta no horizonte relevante.

No comunicado da última semana, a autoridade monetária afirmou que as medidas de cortes de tributos para baratear combustíveis, energia e telecomunicações, em tramitação no Congresso, reduzem sensivelmente a inflação neste ano, mas elevam, em menor magnitude, a inflação no horizonte relevante da política monetária.

A afirmação foi reforçada na ata, destacando que as atuais projeções do BC não levam em conta possíveis efeitos dessas medidas.

“O Comitê reforça que a incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do País e políticas fiscais que sustentem a demanda agregada podem trazer um risco de alta para o cenário inflacionário e para as expectativas de inflação”, afirmou.

De acordo com a ata, o crescimento de grandes economias tem sido revisado para baixo, tanto para este ano quanto para 2023, em função da expectativa de reversão dos estímulos implementados durante a pandemia, destacando revisões negativas de crescimento na China, em parte refletindo a política de Covid zero.

“O Comitê já antecipa uma desaceleração da atividade global nos próximos trimestres, em função das tensões geopolíticas e do aperto na política monetária e nas condições financeiras em curso em diversas economias centrais”, disse.

Para o BC, políticas que restringem o comércio de produtos agrícolas em países produtores de commodities, junto aos efeitos da guerra na Ucrânia, trazem um risco adicional para as pressões inflacionárias globais, podendo ter consequências de longo prazo e se traduzir em pressões inflacionárias mais prolongadas.

A autarquia disse acreditar, porém, ser possível uma reversão ainda que parcial do aumento de preços das commodities internacionais.

Atividade

Em relação ao Brasil, o BC afirmou que indicadores sinalizam crescimento econômico maior do que o previsto, com o mercado de trabalho em recuperação. Ressaltou que o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre apontou ritmo de atividade acima do esperado, elevando o carregamento estatístico para este ano.

A autarquia lembrou ainda que a defasagem da política monetária deve fazer com que o ciclo de alta da Selic impacte a economia mais fortemente a partir do segundo semestre deste ano, levando a uma desaceleração da atividade.

O colegiado avaliou que a inflação ao consumidor no Brasil segue elevada e mais persistente que o antecipado, com choques ainda levando a um forte aumento de preços em componentes ligados a combustíveis e alimentos. Reforçou que as suspresas inflacionárias seguiram ocorrendo mesmo nos itens da inflação subjacente –que desconsidera componentes mais voláteis.

Conforme apresentado no comunicado da semana passada, o BC agora vê o IPCA em 8,8% no fim deste ano, ante projeção de 7,3% na última reunião. A projeção passou de 3% para 4% em 2023, acima do centro da meta. Em 2024, iria a 2,7%.

A meta de inflação para este ano, já abandonada pelo Banco Central, é de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A meta é 3,25% para 2023 e 3,0% para 2024, também com a mesma margem.

A autarquia também confirmou que as expectativas de inflação do mercado para 2022, 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 8,5%, 4,7% e 3,25%, respectivamente.

O BC vem implementando um duro ciclo de aperto monetário desde o início de 2021 para tentar controlar a disparada da inflação.

Com a decisão deste mês, a autarquia levou a Selic a um patamar 11,25 pontos acima da mínima histórica de 2%, atingida em meio à pandemia de Covid-19 e que vigorou até março do ano passado. Foi a 11ª elevação consecutiva da taxa básica, ao nível mais alto desde janeiro de 2017, quando estava em 13,75% ao ano.

Em maio, o IPCA desacelerou e veio abaixo do esperado pelo mercado ao registrar uma alta de 0,47%. A inflação acumulada em 12 meses segue acima de dois dígitos, com elevação de 11,73%. (Reuters)

  • Tags: finanças
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