Número de legaltechs no Brasil cresce 300% em dois anos

18 de novembro de 2019 às 17h38

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Crédito: Divulgação

Startups jurídicas, conhecida como legaltechs, ganham cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Segundo a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), o número de empresas do segmento cresceu cerca de 300% no desde 2017 e já conta com quase 150 startups do setor.

Com a proposta de “arrumar a bagunça” da área jurídica – cerca de 80 milhões de processos estão em tramitação no Brasil, segundo o relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça – as legaltechs fornecem produtos e serviços que atendem as demandas de advogados e escritórios.

“São softwares, aplicativos e plataformas que auxiliam a rotina de trabalho desses profissionais que agora podem gerir seus escritórios e processos e tornar o trabalho mais prático e produtivo” explica o cofundador do Previdenciarista, Renan Oliveira.

“Se antes as atividades dos advogados eram feitas de forma mais lenta e analógica, consumindo muito tempo, agora estes profissionais podem, por exemplo, automatizar etapas do trabalho, gerar petições pré preenchidas feitas a partir de documentos dos clientes, como o Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS do INSS, além de gerenciar processos internos do escritório para facilitar o trabalho em ações judiciais”, afirma.

Previdenciarista registrou mais de 9 milhões de visualizações em 2018

Com cerca de 9 mil usuários o Previdenciarista, plataforma de conteúdo que auxilia a atualização do advogado previdenciário, coloca à disposição dos assinantes uma ferramenta que calcula os benefícios previdenciários dos seus clientes a partir do envio do CNIS para a plataforma, indica a melhor aposentadoria e, dentro desse benefício, entrega as melhores petições pré preenchidas para o caso concreto.

Além disso, a startup disponibiliza um cadastro dos clientes com procuração e contratos de honorários gerados automaticamente, ficha de atendimento e envio de documentos do cliente para a nuvem.

“O objetivo é utilizar a tecnologia para colocar à disposição do advogado conteúdos e ferramentas que otimizem o tempo gasto em tarefas rotineiras, como a redação de petições e elaboração de cálculos previdenciários com segurança”, confirma Renan Oliveira.

De acordo com o cofundador da empresa, os próprios tribunais estão migrando para o processo eletrônico e muitos já migraram completamente, alguns já caminham até para o uso de inteligência artificial, o que reforça o grau de importância da tecnologia no setor nos últimos anos.

“Os profissionais do setor não podem ficar para trás nisso, pois correm o risco de ficarem obsoletos em suas atividades diárias”, conclui.

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