Demanda por tecnologias contra Covid-19 está maior

24 de julho de 2020 às 0h17

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Tecnologia pode ser utilizada para o controle de acesso e também de jornada de trabalho | Crédito: Divulgação

A chegada do Covid-19 ao Brasil trouxe novos medos e hábitos para a população. A possibilidade de contágio através do toque em superfícies contaminadas disseminou o uso do álcool em gel e também incentivou a busca por tecnologias que facilitassem o dia a dia, minimizando a necessidade de contatos físicos entre pessoas e entre pessoas e objetos, especialmente aqueles de uso coletivo e, especialmente, compartilhados com desconhecidos ou um grande número de pessoas.

Para atender essa demanda vinda, principalmente, de lugares que recebem grande número de visitantes, o reconhecimento facial é uma das soluções mais utilizadas. Escolas, bancos, shopping centers, condomínios e mais uma série enorme de estabelecimentos estão buscando controlar e monitorar o acesso usando a tecnologia.

Na Biomtech – empresa sediada no bairro Santa Lúcia, na região Centro-Sul da Belo Horizonte -, especializada nesse tipo de equipamento, a demanda vem crescendo desde março, gerando, inclusive, um novo modelo de negócio. Os equipamentos mais complexos, que fazem também a medição da temperatura corporal, são os mais procurados.

De acordo com o CEO da Biomtech, Ricardo Cadar, a tecnologia ganhou novas funcionalidades, podendo, até, avisar quando o visitante não estiver usando máscara.

“A nossa solução foi feita, justamente, para evitar o toque e pode ser acoplada a um sistema de catracas ou de portaria e não tem a possibilidade de fraude. A tecnologia pode ser utilizada não só para o controle de acesso, mas também para outros usos, como o controle de jornada de trabalho. Hoje, a maioria das empresas usa o ponto digital, mas ninguém quer compartilhar o sensor com centenas de colegas. Estamos impactados agora pelo Covid-19, mas são inúmeras as possibilidades de contágios por esse meio e o reconhecimento facial pode ser uma boa ferramenta para evitar esses problemas”, explica Cadar.

A Biomtech tem hoje 40 funcionários, incluindo representantes em Cuiabá (MT), onde está desenvolvendo um projeto, em parceria com a prefeitura, de implantação de controle de acesso para mais de 160 escolas. A empresa projeta expansão para São Paulo ainda em 2020 e segue contratando vendedores e desenvolvedores. A expectativa é de que a empresa feche 2020 com resultados 50% maiores do que os estabelecidos como meta no fim de 2019.

“Antes o que era um luxo, agora é necessidade. Modificamos o nosso modelo de negócios para poder atender mais clientes e ajudá-los nesse momento em que muitos estão descapitalizados. Adotamos o modelo de serviços que já inclui a manutenção e é pago em mensalidades. Em Belo Horizonte, como não temos uma data para a volta, o mercado ainda está mais lento, mas no Nordeste, onde o pior já passou, a demanda está muito aquecida”, completa o CEO da Biomtech.

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