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ENGENHARIA HOJE | Instituições discutem alternativas de financiamento na pandemia

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 5 de novembro de 2020 às 00:11
Existe dinheiro disponível para o financiamento da construção civil no Brasil e em grande volume - cerca de R$ 770 bilhões | Crédito: EBC/Arquivo

Uma coisa é certa: sem dinheiro, ninguém faz nada. Não se produz, não se consome, não se desenvolve novos projetos. Em uma economia em crise, como a dos tempos de pandemia, nunca o dinheiro foi tão importante.

Na tentativa de acender uma luz no fim do túnel para as pessoas e empresas que estão em busca de novas possibilidades de financiamento para seus projetos, o movimento “Engenharia Já” promoveu a webinar “alternativas de financiamento da economia sustentável no contexto atual”. Durante o evento, foram apresentadas várias alternativas possíveis.

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O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Geraldo Linhares, apresentou as linhas de financiamento disponíveis especificamente para as empresas de construção civil; Argemiro Mendonça, presidente do Conselho de Administração da cooperativa de crédito Engecred (GO), falou sobre como as cooperativas de crédito podem ser uma alternativa para acesso a linhas de crédito mais atraentes; Vinicio Stort, diretor de Operações e Risco do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), descreveu o papel do banco, especialmente na pandemia, como agente de financiamento para empreendedores.

Construção civil – No caso da construção civil, ter acesso a recursos externos é muito importante para o setor, que é composto, em sua maioria – cerca de 75% -, por empresas de pequeno e médio portes e, portanto, com pouca capacidade de autofinanciar seus próprios empreendimentos.

De acordo com Geraldo Linhares, são cinco as principais alternativas de financiamento para o setor: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letra Imobiliária de Garantia (LIG) e Letra de Crédito Imobiliário (LCI).

Segundo ele, ter acesso a esses recursos não é tarefa simples, com o empreendedor sendo obrigado a cumprir uma série de exigências. Porém, segundo ele, existe dinheiro disponível para o financiamento da construção civil e em grande volume – cerca de R$ 770 bilhões. Cabe às empresas se adequarem às normas.

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Cooperativas de crédito – Outra alternativa é recorrer às cooperativas de crédito, que têm linhas de crédito semelhantes às dos bancos comerciais, porém em condições mais vantajosas, disse Argemiro Mendonça, da Engecred, uma das 947 existentes em todo o País. Argemiro explicou que as cooperativas podem fazer todas as operações dos bancos comerciais, inclusive poupança, uma das principais fontes de financiamento da construção no País.

O presidente do Conselho de Administração da Engecred está otimista em relação ao cenário de operação das cooperativas, com a transferência da Caixa para outras instituições financeiras, de parte dos recursos que compõem o FGTS. Para ele, a medida é importante porque vai facilitar outras transações no setor imobiliário. O FGTS dispõe de recursos da ordem de R$ 156 milhões – 20% do total disponível.

Para Geraldo Linhares, o financiamento da construção civil é muito importante para a economia do País, tendo em vista que cada R$ 10 milhões aplicados pelo setor geram 391 empregos diretos e 79 indiretos, além de agregar valor a outros setores, desde o fornecedor de cimento ao restaurante que entrega as “quentinhas” para os trabalhadores na obra. “O efeito multiplicador é muito grande”, ressalta Linhares.

Vinicio Stort, diretor do BDMG, informou que a instituição manteve ativas, durante a pandemia, diversas linhas de financiamento, porém, operando de uma forma diferente dos bancos tradicionais, ao colocar a sustentabilidade ambiental como um dos pilares e, ao mesmo tempo, revisar a distribuição do peso que normalmente têm o risco, o impacto e a rentabilidade da operação. “Se um projeto tem impacto social maior, ele provavelmente terá uma rentabilidade menor ou podemos correr mais risco”.

Novas regras – A recalibração desses componentes faz parte, segundo ele, da estratégia atual do BDMG. Com isso, ele acredita que o banco está chegando a públicos que normalmente não teriam acesso às suas linhas de crédito.

“Na crise, o banco atuou com microempresários. O Estado fez aporte de capital na Instituição, algo que não fazia há décadas. Paramos tudo e decidamos dar prioridade à crise. Foi o que gente fez”, afirmou Vinicio Stort. Segundo ele, como resultado dessa diretriz, o banco realizou um desembolso histórico durante a pandemia.

Nessa mesma linha, Paulo Ângelo Carvalho de Souza, presidente do Instituto de Desenvolvimento de Mercado de Capitais (IDMC) e coordenador do debate, enfatizou a necessidade de as instituições financeiras modificarem suas metodologias de avaliação de risco, dando menos peso aos balanços financeiros, que refletem o passado da instituição tomadora do recurso, e apostando mais no bom resultado futuro das operações, reduzindo, dessa forma, a prática predominante no setor bancário que é a de “operar olhando no retrovisor”, como ele definiu a situação.

No momento de crise, não praticar a estratégia do “olhar no retrovisor” é, para o diretor do BDMG, muito importante. “Vamos encontrar, no futuro, um cenário muito mais incerto. Se a gente olhar para trás em um momento sem crise para projetar um cenário futuro, que a gente nem sabe como será, podemos trocar os pés pelas mãos”, alerta o diretor do BDMG, que propõe um esforço conjunto da parte das instituições financeiras para a superação da crise, como cada uma operando no seu segmento, porém, em condições mais flexíveis.

“Mais do que nunca, é importantíssimo que a gente dê as mãos, com cada instituição em sua especialidade, para que a gente consiga evoluir junto”, afirmou Vinicio Stort. (Material produzido pela SME)

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