Fundep passa a integrar o Inovabra Habitat

12 de dezembro de 2020 às 0h12

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Vivemos um momento de austeridade, afirma Janayna Bhering | Crédito: Divulgação

Facilitar o encontro entre pesquisadores e indústria é uma das missões mais nobres da Fundação Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), uma das principais gestoras de Ciência e Tecnologia do Brasil, tendo entre suas apoiadas a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A instituição, com 45 anos de história, abre agora uma nova possibilidade ao se integrar ao Inovabra Habitat, ambiente de coinovação do Bradesco, em São Paulo. A Fundep passa a ocupar um espaço físico na sede do Inovabra na capital paulista.

De acordo com a gestora de Negócios e Parcerias da Fundep, Janayna Bhering, são mais de 4 mil pesquisadores entre os mais de 30 centros de pesquisas apoiados pela fundação. Instalada em São Paulo, especialmente no ambiente de inovação aberta gerido pelo Bradesco, a Fundep ganha capilaridade por estar junto às sedes das maiores empresas do Brasil.

“Vivemos um momento de austeridade, onde os recursos tendem a diminuir. O mundo inteiro usa de parcerias para promover a inovação. O Brasil começa a criar estratégias que possam levar à interação entre universidade e empresa e o papel do governo é entrar com as ferramentas que facilitem esse contato. Ao fazer essa aproximação entre universidade e empresa, não podíamos deixar de nos conectar com São Paulo”, explica Janayna Bhering.

O Inovabra funciona como um guarda-chuvas do Bradesco, com braços inclusive fora do Brasil e dedicados a diferentes setores. Ele surgiu de uma demanda dos maiores clientes do banco que careciam de criar espaços de inovação, começavam a entender as possibilidades da inovação aberta, mas que não tinha estrutura ou maturidade para isso. Hoje o espaço vai muito além disso e recebe empresas e demandas inclusive de quem não é cliente Bradesco.

Segundo o gestor de Negócios e Parcerias da Fundep em São Paulo, Edison Zenatti, existe a flexibilidade das corporações habitarem ou orbitarem o Inovabra.

“A Fundep chega em um ambiente de inovação maduro. É um momento muito importante de crescimento do Inovabra, tendo parcerias com o Porto Digital de Recife (PE) e a Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), de Santa Catarina, por exemplo. A Fundep chega com um leque muito interessante porque ela faz a ponte – a chamada tripla hélice – entre corporações, ICTs (institutos de ciência e tecnologia) e governos. Assim ela cria uma outra possibilidade até para inovações disruptivas”, afirma Zenatti.

Possibilidades para inovações disruptivas, avalia Zenatti | Crédito: Rodrigo Rodrigues

No processo de inovação aberta, é comum grandes empresas lançarem “desafios” para startups em busca de solução para uma determinada demanda. Ao trabalhar com os ICTs, a Fundep pode ampliar a lista de possibilidades para as empresas conectadas ao Inovabra.

“Visitei o braço do Inovabra em Nova York. A inovação aberta tem sido tratada com grandes empresas buscando as startups. No momento em que trabalhamos também os ICTs, vai ser possível exportar soluções globalmente”, pontua a gestora.

“A vantagem é que a Fundep pode enfrentar um desafio complexo, ela vai olhar aquilo de ponta a ponta. Ela pode gerir a entrega daquela solução e operar”, completa o gestor de Negócios e Parcerias da Fundep em São Paulo.

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