Raja Valley já investiu mais de R$ 10 mi e avaliou 3 mil startups

Hub prepara mudança para uma nova sede, no bairro Nova Suíça, região Oeste

11 de junho de 2022 às 0h30

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O Raja Valley está localizado no alto da avenida Raja Gabaglia, na região Centro-Sul da Capital | Crédito: Reprodução

Criado em 2016, o Raja Valley, celeiro de startups de Belo Horizonte, consolida-se cada vez mais como um dos principais hubs de inovação do País. Com investimentos robustos na ampliação do portfólio de serviços e produtos, o centro já contabiliza mais de R$ 10 milhões e 3 mil startups com soluções e equipes avaliadas. Agora inicia nova fase de aproximação com o meio acadêmico, o que inclui a construção de uma nova sede, no bairro Nova Suíça, na região Oeste da Capital.

Das mais de 3 mil startups que passaram pelo crivo do Raja Valley, 208 foram pré-aceleradas nas oito edições do programa Launch, metodologia de pré-aceleração desenvolvida pelo Raja Ventures – braço responsável pelos investimentos do grupo. E vai expandir para que seja possível levar a metodologia criada a outras cidades também.

O CEO do Raja Valley, João Paulo Zica Fialho, diz que a ideia é fazer a transferência de metodologia em forma de consultoria. O que também será possível para o setor privado, promovendo a implantação de hubs e geração de portfólios de novos negócios junto a empresas.

“As prefeituras são muito carentes desse tipo de ação. Muitas vezes, os empreendedores locais precisam deixar a cidade e migrar para os grandes centros para que consigam desenvolver seus projetos de inovação. Já uma empresa que esteja querendo fazer um processo de implantação de cultura de inovação, transformação digital ou de novos negócios, pode contar com nosso apoio nesse desenvolvimento”, explica.

E é justamente a partir do objetivo de conectar empreendedores, startups, investidores, instituições de ensino e o mercado de inovação e tecnologia, potencializando o desenvolvimento de novos negócios e novas parcerias, que a administração já trabalha também na transferência das instalações da sede do hub de inovação. Atualmente localizado no alto da avenida Raja Gabaglia, na região Centro-Sul da capital mineira, em dois anos estará sediado no bairro Nova Suíça, nas proximidades de importantes centros educacionais.

“Já são cinco anos investindo em programas de pré-aceleração, ajudando os empreendedores a transformar ideias em projetos, validando-os no mercado e transformando-os em negócios. Bem como em um segundo momento auxiliando também na conexão com potenciais clientes e investidores-anjo e grupos de capital venture. Agora vemos a necessidade de termos um hub de inovação mais conectado e próximo da universidade”, diz Fialho.

Segundo ele, o projeto arquitetônico das futuras instalações está sendo desenvolvido e a ideia é que as obras sejam iniciadas em 2023. A partir de abril de 2024 as operações do hub já estarão com nova formatação. “A estratégia de migração leva em consideração a proximidade com referências educacionais como Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Cotemig, PUC Minas, Estácio de Sá e outras”, afirma.

Diferenciais para acelerar startups

A maior proximidade com o meio acadêmico será mais um dos diferenciais do Raja Valley, que já se destaca pelo vasto portfólio de soluções. O leque vai desde os programas de pré-aceleração, hunter de startups, implementação de hubs de inovação corporativos, hackathons, até diagnóstico de maturidade de inovação nas organizações. 

O time de especialistas está pronto para ajudar empresários a tirar as ideias do papel, realizar conexões e tracionar seus projetos, além de atrair investimentos. Possuem também expertise para apoiar gestores municipais e estaduais a desenvolver novos mercados em suas regiões e atrair empreendedores e investimentos para a sua região.

“Já passaram por aqui centenas de startups com ideias brilhantes. Nosso objetivo é observar quais são as mais promissoras e investir nelas. Além do aporte financeiro, o empreendedor recebe mentoria de especialistas, realiza networks com outros participantes e faz reuniões com investidores e possíveis clientes”, reforça o CEO.

O destaque deste ano está na aceleração de 25 startups em parceria com o Sebrae de Santa Catarina e a Bossanova Investimentos. O foco são startups de diferentes setores, modelo de negócio B2B ou B2B2C, que estejam operando há mais de 1 ano, com faturamento mínimo de R$ 20 mil mensais e que já tenham o PSF (problem-solution-fit).

O centro de inovação tem conexão com empresas de todo o Brasil e também do exterior, permitindo que as startups que passam pelo celeiro expandam suas atuações mundo afora.

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