VMI investe em tecnologia para identificar infecção do Covid-19

15 de julho de 2020 às 0h19

img
O equipamento de última geração da VMI pode realizar até 400 exames diários | Crédito: Divulgação

Sem uma vacina ou um remédio eficaz, o Covid-19 segue fazendo vítimas e atormentando cientistas de todo o mundo.

Enquanto isso, métodos auxiliares para o fechamento rápido e preciso de diagnóstico são de grande importância para um controle mais rápido da pandemia, especialmente entre as grandes cidades.

Em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a VMI (empresa do grupo VMI Security) investiu R$ 2 milhões no desenvolvimento do Apolo D Smartcheck AI, uma tecnologia inovadora de triagem rápida através da identificação de uma infecção pulmonar característica do Covid-19 em pacientes suspeitos.

O Apolo é um aparelho de raios-x de última geração, com detector digital de alta resolução e funcionalidade adicional de inteligência artificial. Em um só dia, o Apolo D é capaz de fazer até 400 exames, sem colocar em risco o paciente e as equipes médica e laboratorial.

Após direcionamento médico, pautado por identificação de outros sintomas característicos do Covid-19, os indivíduos realizam exame de imagem na solução.

Para auxiliar o diagnóstico, o software de inteligência artificial faz uma minuciosa análise da imagem de raios-x do tórax e apresenta probabilidades de 1% a 100% de anormalidades pulmonares relacionadas ao Covid-19.

Tudo em 20 segundos. Somada a outras informações, o nível de avanço da infecção pulmonar pode ser fundamental para definição dos próximos passos do manejo clínico.

De acordo com o diretor comercial da VMI, Jonatas Leite, o investimento de R$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento resultou, em 45 dias de trabalho intenso, em uma solução que não se estingue com o controle da doença.

Em um futuro em que o Covid-19 não seja mais um problema, o equipamento poderá ganhar outras funcionalidades.

“Em um quadro de iminente falta de leitos, a triagem se torna ainda mais importante. Já tínhamos o aparelho que agora ganhou uma cabine blindada, protegendo o operador e assim garantimos a segurança do paciente também. Não há contato entre ele e todo o processo mecânico é remoto. Há uma inteligência artificial analisando a imagem e apontando infecções pulmonares.

A inteligência artificial é uma ferramenta a mais. Em um processo de grande demanda, é um elemento colocado dentro de um processo que ajuda na tomada de decisão.

Não é uma tecnologia só para o Covid-19, mas para o tratamento de doenças respiratórias e pode voltar a ser um raio-x premium. Existe sustentabilidade do negócio e do equipamento para quem compra”, explica Leite.

O primeiro aparelho já foi instalado em Lagoa Santa. O preço de venda para o Brasil é de R$ 500 mil. O grupo VMI já possui demanda para exportação do aparelho e também está em negociação com outras cidades no Brasil.

“O desenvolvimento do Apolo D está no campo da biossegurança, um segmento que vai crescer muito daqui para frente. Em um futuro próximo, teremos aparelhos que vão dizer se uma bagagem foi corretamente higienizada nos aeroportos. Temos aqui no Estado um ecossistema de inovação muito interessante, capaz de gerar ideias relevantes e atrair a atenção de investidores. Nossas maiores dificuldades estão na burocracia e nas falhas do sistema de educação. Precisamos reter os profissionais aqui. Apesar disso, acredito muito na nossa capacidade”, avalia o diretor comercial da VMI.

Tags:
Facebook LinkedIn Twitter YouTube Instagram Telegram

Siga-nos nas redes sociais

Comentários

    Receba novidades no seu e-mail

    Ao preencher e enviar o formulário, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Termos de Uso.

    Facebook LinkedIn Twitter YouTube Instagram Telegram

    Siga-nos nas redes sociais

    Fique por dentro!
    Cadastre-se e receba os nossos principais conteúdos por e-mail