Pauta estratégica fica para 2019
São Paulo – A Usiminas deve deixar para 2019 a tomada de importantes decisões estratégicas para o futuro da companhia, afirmou, na sexta-feira (26), o presidente-executivo da maior produtora de aços planos do País, Sergio Leite.
A pauta estratégica da Usiminas inclui a reforma do alto forno 3, da usina em Ipatinga (MG), que precisa ocorrer até 2021; a reativação da produção de aço bruto em Cubatão (SP); e a instalação de uma nova linha de galvanização na usina mineira.
“Não teremos decisões a curto prazo. Qualquer decisão vai ser tomada só em 2019, mais até, no segundo semestre de 2019”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas.
A Usiminas divulgou, ainda na sexta, o melhor resultado trimestral desde o terceiro trimestre de 2010, com alta de 55% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), para R$ 703 milhões.
A empresa ainda não definiu montante de investimentos para 2019, mas, em 2018, o orçamento é de R$ 450 milhões, abaixo do considerado “normal” pela empresa, de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões por ano.
O vice-presidente comercial da Usiminas, Miguel Homes, afirmou que a companhia deve manter seus preços de aço no Brasil no quarto trimestre e que já iniciou negociações com montadoras de veículos sobre reajustes de contratos válidos a partir do início de 2019.
Segundo Homes, o reajuste pretendido pela Usiminas para as montadoras está em um patamar acima dos cerca de 20% de aumento promovido pela companhia junto a clientes da distribuição de aço entre o final de 2017 e setembro. (Reuters)
Ouça a rádio de Minas