Finanças

Americano JPMorgan tem lucro acima do esperado apesar de fraqueza no setor de varejo

Americano JPMorgan tem lucro acima do esperado apesar de fraqueza no setor de varejo
Lucro líquido do banco somou US$ 8,52 bilhões, US$ 2,57 por ação, no trimestre encerrado em 31 de dezembro - Crédito: Amr Alfiky/Reuters

Bengaluru/ Nova York – O JPMorgan Chase & Co, o maior banco dos Estados Unidos, reportou ontem lucro trimestral acima do esperado, com receitas de operações com ativos financeiros (trading) e taxas de subscrição mais elevadas compensando fraqueza na área de varejo.

O lucro líquido do banco somou US$ 8,52 bilhões, US$ 2,57 por ação, no trimestre encerrado em 31 de dezembro, ante US$ 7,07 bilhões, ou US$ 1,98 por ação, um ano antes. A receita líquida cresceu 9%, para US$ 29,21 bilhões.

Analistas esperavam, em média, lucro de US$ 2,35 por ação, segundo dados da Refinitiv. Não ficou claro imediatamente se os números relatados eram comparáveis ​​com a estimativa.

O desempenho forte na negociação de títulos ajudou a receita com trading como um todo, dissipando preocupações sobre o impacto da disputa comercial entre China e Estados Unidos e desaceleração do crescimento global.

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“Enquanto enfrentamos um alto nível contínuo de questões geopolíticas complexas, o crescimento global se estabilizou, embora em um nível mais baixo, e a resolução de algumas questões comerciais ajudou a apoiar a atividade dos clientes e do mercado até o final do ano”, disse o presidente-executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, em um comunicado.

A receita de negociação (trading) de renda fixa subiu 86%, para US$ 3,4 bilhões, em comparação com um ano antes, quando a volatilidade atingiu os mercados de títulos. A receita dos mercados acionários aumentou 15%, para US$ 1,5 bilhão.

A performance robusta na mesa de operações do banco compensou uma fraqueza surpreendente no setor de varejo.

A receita do banco de varejo caiu 2%, para US$ 6,4 bilhões, afetada principalmente por margens de depósito mais baixas. A receita com financiamentos imobiliários caiu 5%, para US$ 1,3 bilhão.

O total de empréstimos, excluindo aqueles para habitação, aumentou 3% no trimestre. O crédito à habitação caiu 17%.

O resultado do JPMorgan abre a temporada de balanços para os bancos norte-americanos e é considerado uma medida da saúde da economia. (Reuters)

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