Agronegócio

Exportação de carne bovina do Brasil desacelera em novembro, mas ainda supera 2021

As exportações totais de carne bovina do Brasil alcançaram 173,78 mil toneladas no período
Exportação de carne bovina do Brasil desacelera em novembro, mas ainda supera 2021
Crédito: REUTERS/Paulo Whitaker/File Photo

São Paulo – As exportações totais de carne bovina do Brasil, considerando produtos in natura e processados, alcançaram 173,78 mil toneladas em novembro, uma desaceleração comparada aos quatro meses anteriores, em que o país manteve embarques acima de 200 mil toneladas por mês, mostraram dados da associação de frigoríficos Abrafrigo nesta terça-feira.

O volume, no entanto, supera em 65,2% o total embarcado em novembro do ano passado, quando a principal compradora da proteína brasileira, a China, estava com negociações suspensas devido a casos atípicos da doença mal da vaca louca no Brasil.

Segundo a Abrafrigo, apenas 242 toneladas de carne bovina do país sul-americano entraram no mercado chinês em novembro de 2021. No mesmo mês deste ano, o volume foi de 95 mil toneladas.

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A receita obtida pelo Brasil com as exportações da proteína em novembro atingiu US$ 872,7 milhões, também uma desaceleração diante do patamar de US$ 1 bilhão que vinha sendo alcançado mensalmente em 2022, mas acima dos US$ 501 milhões registrados um ano antes, informou a associação com base em dados compilados do governo federal.

Suínos

No setor de carne suína, as exportações totais (considerando produtos in natura e processados) do país atingiram 93,4 mil toneladas em novembro, alta de 17,8% na variação anual, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Em receita, o avanço foi de 35,1% no mesmo comparativo, para US$ 230,5 milhões, mostraram os dados.

A China, principal destino das exportações brasileiras de carne suína, incrementou suas compras em 95% em relação ao mesmo período do ano passado, com 42,8 mil toneladas.

A ABPA também destacou o Chile, que assumiu pela primeira vez o segundo lugar como destino dos embarques do Brasil, com 7,7 mil toneladas (+53%).

“Temos expectativas positivas sobre o fechamento deste ano, e espera-se impactos ainda mais positivos com a abertura dos mercados do México e do Canadá, dois dos maiores importadores de carne suína do planeta, que neste ano abriram suas portas para o produto brasileiro”, disse em nota o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

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