Economia

Novas sanções dos EUA contra a Rússia entram em vigor na segunda-feira

Washington – As sanções dos Estados Unidos (EUA) contra a Rússia relacionadas a um ataque com agente nervoso no Reino Unido, anunciadas no início do mês, entrarão em vigor na segunda-feira (27), informou o governo norte-americano, na sexta-feira (24), somando-se à série de penalidades econômicas que tem imposto contra Moscou nos últimos anos.

As novas medidas, detalhadas em nota publicada no Registro Federal, irão encerrar a assistência externa e algumas vendas de armas e financiamento para a Rússia, assim como negar crédito ao país e proibir a exportação de bens e tecnologias sensíveis em nível de segurança.

O Ministério de Relações Exteriores russo disse, na sexta-feira (24), que as novas sanções só criarão mais tensão nas relações entre os dois países, trouxe a agência de notícias RIA.

Embora o presidente norte-americano, Donald Trump, afirme com frequência que gostaria de melhores laços com o presidente russo, Vladimir Putin, as relações entre Washington e Moscou estão em baixa, com as alegações dos EUA de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais de 2016 e por divergências sobre a anexação da Crimeia em 2014 e seu papel na guerra civil síria.

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As sanções foram anunciadas pelo governo Trump no dia 8 de agosto, pelo que o Departamento de Estado dos EUA considerou como o uso de um agente nervoso por Moscou contra um ex-espião russo e sua filha, no Reino Unido.

Sergei Skripal, ex-coronel do serviço de inteligência russo GRU, e sua filha de 33 anos Yulia foram encontrados inconscientes em um banco em Salisbury, cidade do sul da Inglaterra, em março, depois que uma forma líquida do agente nervoso Novichok foi aplicada na porta de sua casa. Ambos sobreviveram ao ataque.

Mais punições – Uma segunda leva de penalidades será imposta em 90 dias, a menos que a Rússia ofereça “garantias confiáveis” de que não usará mais armas químicas e que permitirá inspeções da Organização das Nações Unidas (ONU), ou de outro grupo internacional, em suas instalações. (Reuters)

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