Crédito rural: desembolsos em Minas já são 8% maiores

19 de janeiro de 2021 às 0h25

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GERAL035 Plantio de café em Santo Antônio do Jardim (SP) 06/02/2014 Crédito: Paulo Whitaker/Reuters Usada em 30-07-19 Usada em 01-11-19 Usada em 29-01-20 Usada em 15-06-20 Usada em 17-08-20 Usada em 20-10-20

Os recursos do crédito rural liberados para Minas Gerais seguem em crescimento. De julho a dezembro de 2020, já foram desembolsados R$ 16,19 bilhões, valor que está 8% superior ao registrado em igual período do ano anterior, quando as aprovações somaram R$ 14,93 bilhões. Com o volume disponibilizado, o Estado vem respondendo por 13% do montante nacional, que está em R$ 124,84 bilhões, desembolso 17% superior no País. Segundo os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a linha de custeio tem apresentado a maior demanda, com um valor já desembolsado de R$ 9,03 bilhões, aumento de 7%. 

Ao todo, nos seis primeiros meses da safra 2020/21, foram aprovados 131.163 contratos para Minas Gerais, volume 3% maior que o registrado no mesmo período da safra passada, que era de 127.745 liberações. 

Para a agricultura de Minas Gerais, foram destinados R$ 10,86 bilhões entre julho e dezembro de 2020, valor que ficou 8% maior frente ao crédito de R$ 10,08 bilhões registrados anteriormente. O número de contratos aprovados somou 54.917, ficando 2% menor que o registrado no mesmo período da safra passada. 

Para a pecuária, os desembolsos totais já somam R$ 5,33 bilhões e estão 10% maiores. A aprovação de contratos cresceu 6%, somando 76.246 liberações. 

Dentre as linhas do crédito rural, o maior volume de recursos é destinado à linha de custeio, recurso que é usado para cobrir as despesas normais dos ciclos produtivos. Em Minas, os desembolsos dessa linha já somam R$ 9,03 bilhões e estão 7% maiores que os R$ 8,41 bilhões registrados em igual período do ano-safra anterior. Ao todo, foram aprovados 53.277 contratos, queda de 5%. 

Dos recursos demandados da linha de custeio, para a agricultura, foi verificada elevação de 2%, aumentando os desembolsos para R$ 6,16 bilhões. A aprovação de pedidos chegou a 31.126 contratos, 11% menor. 

Café – Das culturas que receberam recursos do crédito rural, em dezembro, o destaque foi o café. Os desembolsos para custeio da safra do grão somaram R$ 415,98 milhões. Já para a cultura do milho, o valor chegou a R$ 116,05 milhões, seguido pelo feijão, com R$ 57,26 milhões, alho, R$ 55,85 milhões, e soja com o valor de R$ 31,90 milhões. 

Na pecuária, foi registrado aumento de 21% na busca pelos recursos da linha de custeio. Nos primeiros seis meses da safra 2020/21, o setor foi responsável pelo desembolso de R$ 2,86 bilhões em recursos para custeio da produção. Foram aprovados 22.151 contratos, volume 4% maior.

A maior demanda, em dezembro, foi registrada na produção de bovinos. Os desembolsos somaram R$ 468,74 milhões. Para suínos, foram liberados R$ 23,47 milhões. A avicultura demandou R$ 8,81 milhões. 

Investimentos sobem – Assim como na linha de custeio, a demanda pelos recursos da linha de investimento também cresceu. Ao todo, já foram desembolsados para o Estado R$ 4,53 bilhões, alta de 34% se comparado com os R$ 3,39 bilhões registrados anteriormente. Do total, R$ 2,45 bilhões foram para investimentos na agricultura, valor 48% maior. Foram aprovados na agricultura 22.932 pedidos de crédito, avanço de 17%. 

A pecuária demandou R$ 2,08 bilhões na modalidade de investimento, o que ficou 20% maior que os R$ 1,73 bilhão liberados nos primeiros seis meses da safra 2019/20. A aprovação de contratos cresceu 8% e encerrou em 53.871 unidades.

Em Minas Gerais, ao longo do primeiro semestre da safra 2020/21, a demanda pelos recursos da linha de comercialização apresentou queda de 17% frente ao mesmo período da safra passada. De julho a dezembro, os desembolsos somaram R$ 2,13 bilhões. 

Do total, para a agricultura as liberações ficaram 5% menores e alcançaram R$ 1,88 bilhão. Foram aprovados 800 contratos, variação negativa de 35%. Na pecuária, a demanda pelos recursos da linha de comercialização recuou 57% e encerrou o período em R$ 250 milhões. A retração na liberação de contratos foi de 46%, totalizando 203 unidades aprovadas.

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