Estudo aponta mercado favorável à fruta

20 de fevereiro de 2020 às 0h04

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De 2012 a 2018, o Brasil produziu cerca de 11,9 bilhões de frutos, com destaque para as regiões Nordeste, Norte e Sudeste - Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

O cultivo do abacaxi pode gerar riqueza e distribuição de renda no setor produtivo do País e ainda atender às necessidades do consumidor final. É o que mostra o novo compêndio de estudos divulgado, nesta semana, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A partir da análise do cenário produtivo da fruta no País, o documento revela que o abacaxi, natural ou processado, tem potencial para ocupar espaço no mercado internacional. Além de favorecer o desenvolvimento local, gerar riquezas e distribuição de renda, a cultura ainda motiva a criação intensiva de empregos, a difusão tecnológica e a modernização de infraestruturas.

Regiões – Segundo o estudo, o abacaxi é cultivado em praticamente todo o território nacional. No período analisado no compêndio, de 2012 a 2018, o Brasil produziu cerca de 11,9 bilhões de frutos, sendo Nordeste, Norte e Sudeste as principais regiões produtoras. No Norte, a produção concentra-se no estado do Pará, que foi responsável pela colheita de 68,2% do volume no período. O crescimento de cerca de 35% ocorreu principalmente em razão do aumento da área de plantio (77%). Na sequência, Amazonas e Tocantins representam 14,76% e 10,33%, respectivamente, do total produzido na região. Enquanto no Amazonas houve redução de área (36,6%) e aumento de rendimento (56,13%), no Tocantins houve o inverso. Aumento de área de 126,84% e diminuição de 10,95% no rendimento.

No caso do Nordeste, a Paraíba representa 51,49% do total produzido, também no período entre 2012 e 2018. Houve crescimento de 13,66% em razão do aumento de 11% na área de plantio. Já Bahia e Rio Grande do Norte colheram 15,73% e 14,04% da produção regional de abacaxi. Nesses estados, ocorreu redução de área. Na Bahia, o rendimento foi reduzido em cerca de 68%. A estiagem na região nordestina, nesse período, refletiu negativamente (3,36%) no cultivo regional.

Além do potencial produtivo, o estudo traz também informações relativas ao custo de produção e à comercialização da fruta no mercado interno e para exportação. (Com informações da Conab)

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