Exportações de carne bovina e algodão do País batem recorde em outubro

2 de novembro de 2019 às 0h03

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Crédito: Paulo Whitaker/Reuters

São Paulo – As exportações de carne bovina in natura e de algodão do Brasil atingiram máximas históricas para um único mês em outubro, mostraram, na sexta-feira (1º), dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Os embarques da proteína somaram 160,1 mil toneladas no mês, superando o recorde anterior de 150,7 mil toneladas, registrado em setembro de 2018, de acordo com dados compilados pela Reuters.

A demanda pela carne bovina brasileira disparou em 2019, especialmente com compras da China, afetada pela peste suína, o que tem sustentado os preços.

Já as exportações de algodão encerraram o mês passado em 273,4 mil toneladas, batendo o recorde prévio de dezembro de 2018, de 214,6 mil toneladas.

Os embarques do algodão brasileiro foram estimulados pela safra recorde verificada em 2018/19, quando a produção saltou 35,9%, para 2,7 milhões de toneladas da pluma, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Além disso, a Índia, maior produtora mundial da fibra, vem enfrentando dificuldades para fechar contratos de exportação devido à baixa competitividade.

Grãos As exportações brasileiras de soja e milho do Brasil ficarão acima das expectativas em 2019, disse, também na sexta-feira, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), após fortes embarques em outubro e perspectivas de boas vendas externas em novembro.

De janeiro a outubro, o Brasil embarcou 33,4 milhões de toneladas de milho, segundo dados da Anec, após registrar exportação de 5,3 milhões de toneladas em outubro. Com o volume programado de 3,3 milhões de toneladas para novembro, os embarques do cereal no ano devem superar as 35 milhões de toneladas projetadas.

“Vamos rever nossas estimativas”, disse o assistente-executivo da Anec, Lucas de Brito, acrescentando que a associação ainda não dispõe de uma nova projeção.

No caso da soja, a exportação até outubro já somou 65,5 milhões de toneladas. Com a expectativa de embarcar 4,1 milhões de toneladas em novembro, o volume previsto para o ano também deve ser superado.

A Anec não deu mais detalhes sobre os motivos dos embarques acima do esperado.

O Brasil é o maior exportador de soja do mundo, e o segundo em milho, cuja safra brasileira foi recorde.

Integrantes do mercado citaram bons volumes de compras do produto do Brasil em outubro, especialmente da China, apesar de o país estar com demanda relativamente menor por conta do impacto da peste suína africana. (Reuters)

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