Movimentação do Terminal Integrador de Araguari supera 50 mi de toneladas em uma década

Criado em 2012, espaço de transbordo é um dos maiores da América Latina e uma das principais rotas de exportação do Agro

11 de agosto de 2022 às 0h30

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O TIA possui capacidade de expedir grãos de 1.500 t por hora e descarga de fertilizantes de 500 t por hora | Crédito: VLI/Gustavo Andrade

O Terminal Integrador de Araguari (TIA) da VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos –, localizado no Triângulo Mineiro, acaba de completar uma década de inauguração com a marca de mais de 50 milhões de toneladas de grãos e fertilizantes movimentados durante este período.

Construído em uma área superior a 464 mil metros quadrados, o TIA foi inaugurado oficialmente em 10 de agosto de 2012 e é um dos maiores terminais de transbordo da América Latina, além de uma das principais rotas de exportação do agronegócio brasileiro, por meio da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

O terminal foi criado com a finalidade de somar eficiência e agilidade ao transporte de cargas no Brasil. “A inauguração do Terminal Integrador de Araguari é um símbolo da contribuição da VLI para transformar a logística brasileira, por meio da integração de portos, ferrovias e terminais, proporcionando uma solução ágil e sustentável para o escoamento de cargas dos nossos clientes”, afirma o diretor de Planejamento e Integração da VLI, Fabrício Rezende de Oliveira.

O terminal foi o primeiro da companhia a ter um modelo de expedição construído em pera ferroviária para a saída dos trens. Ao proporcionar a redução de manobras, a estrutura permitiu que o tempo médio para a formação de composições com 80 vagões passasse de 64 horas para 5 horas. 

O Terminal Integrador de Araguari possui capacidade de expedição de grãos de 1.500 toneladas por hora e descarga de fertilizantes de 500 toneladas por hora. O TIA ainda possibilita a concentração de volume da produção regional. A grande capacidade de armazenamento do terminal abriu possibilidades até então inexistentes para os produtores locais, carentes de espaços para acondicionar seus produtos.

Operação

O terminal recebe a carga por meio do transporte rodoviário. Após o tombamento, o produto vai para os armazéns e silos e, na sequência, os trens são carregados com destino ao Porto de Tubarão, situado em Vitória (ES), e ao Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio Mesquita (Tiplam), localizado em Santos (SP). O TIA também recebe fertilizantes que chegam de outros países ao complexo portuário de Tubarão e ao Tiplam.

No caso dos fertilizantes, a operação pode ser considerada inversa à do grão. Afinal, em vez de chegarem de caminhão e serem transportados pela ferrovia até o porto, os carregamentos são feitos no Porto de Tubarão e no Tiplam para, posteriormente, serem descarregados no Terminal de Araguari. Após esta etapa, são carregados os caminhões, que distribuem a carga na região.

“O TIA representa uma solução sustentável, uma vez que o nível de emissões do modal ferroviário é inferior ao do rodoviário. Um trem com cerca de 80 vagões transporta o equivalente a 170 carretas. Em períodos de pico, o TIA carrega, em média, três trens por dia, volume que, mensalmente, demandaria 15.300 caminhões para ser transportado”, pondera a gerente de Operações do terminal, Daiane Lopes Souza.

No Terminal Integrador de Araguari, o centro de controle das operações é totalmente automatizado. O sistema controla todo o percurso do produto no terminal, desde o agendamento da carreta, recepção no terminal, armazenagem e/ou transbordo direto para expedição. 

Mulheres na liderança

O TIA é liderado por uma mulher que trabalha na VLI há sete anos e há 10 atua no setor ferroviário. Daiane Souza é um exemplo de que a companhia, signatária do compromisso “Equidade é Prioridade” da Organização das Nações Unidas (ONU), desenvolve ações para atingir a meta mínima de 30% de mulheres em posições de alta liderança – a partir de gerentes ou cargos equivalentes – até 2025. 

Ela já ingressou na empresa com um cargo de liderança. “Entrei como supervisora na área de Gestão Integrada do Terminal de Porto Nacional, no Tocantins, e há cinco anos estou na operação. Incentivo muito a entrada de mulheres. O mercado de hoje está cada vez mais competitivo e, quando temos uma diversidade de pensamentos, ideias e perfis, somamos mais e melhoramos as atividades de todos”, pondera. Atualmente o Terminal Integrador de Araguari gera 150 empregos, entre diretos e indiretos.

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