Com o agravamento da pandemia da Covid-19 no Estado, o governo de Minas Gerais anunciou oficialmente, nesta terça-feira, a extensão da Onda Roxa para toda a unidade federativa. A medida, considerada a mais restritiva do Programa Minas Consciente, é uma tentativa de conter a disseminação da doença na região, que já sofre um colapso no sistema de saúde.
“Nesse um ano, digo que já corremos uma maratona e estamos agora nos últimos metros e precisamos desse sacrifício final. Em nenhum momento nesse um ano adotamos uma medida extrema como estamos adotando agora porque havia condição de dar atendimento médico a quem precisava. Agora não. Agora começamos a assistir cenas de horror, pessoas clamando por atendimento e não temos vaga nas unidades de saúde”, destacou o governador de Minas, Romeu Zema (Novo).
PUBLICIDADE
Em entrevista coletiva nesta manhã, o chefe do Executivo estadual frisou que, além da piora no número de casos em Minas, a região, assim como o País, enfrenta o problema da falta de profissionais de saúde. Romeu Zema, no entanto, reforçou que o governo tem procurado adotar todas as ações possíveis para lidar com a pandemia.
Aquisição de vacinas
Segundo o governador mineiro, o Estado está correndo atrás para aquisição de cinco vacinas: Pfizer, Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson), Oxford/AstraZeneca, Coronavac e Sputnik V.
“Neste período de um ano, estruturamos por completo o setor de saúde do Estado, passamos de 2 mil para 4 mil leitos de UTIs, leitos de enfermaria eram 10 mil e hoje são 20 mil leitos. Compramos respiradores e ampliamos o número de profissionais de saúde, mas, mesmo com todo este esforço e o advento da segunda cepa, tivemos um grande aumento no número de casos e de óbitos”, lembrou Zema.
A Onda Roxa, em princípio, terá duração de 15 dias.
PUBLICIDADE
Confira a coletiva desta manhã: