Arrecadação estadual avança 29,69%

14 de agosto de 2021 às 0h27

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Crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

A arrecadação de impostos em Minas Gerais, ao longo dos primeiros sete meses de 2021, apresentou aumento de 29,69% na comparação com igual período do ano passado. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), a arrecadação atingiu R$ 47,04 bilhões entre janeiro e julho, ante R$ 36,27 bilhões apurados em igual intervalo de 2020. Somente no mês passado, a arrecadação estadual chegou a R$ 6,7 bilhões, valor 37,9% maior que em julho de 2020 e 4% superior a junho de 2021.

Os números também mostram que só a receita tributária foi responsável por uma arrecadação de R$ 44,5 bilhões entre janeiro e julho deste ano. O montante aponta para um incremento de 28,7% frente ao mesmo período de 2020, quando foram registrados R$ 34,6 bilhões. A receita tributária também ficou maior em julho, 36,14% frente a igual mês de 2020 e 3,95% na comparação com junho. O valor foi de R$ 6,3 bilhões. 

Do total arrecadado em receita tributária em 2021, a quantia mais expressiva veio do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que atingiu R$ 36,2 bilhões nos primeiros sete meses deste ano. A alta foi de 31,3% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 27,5 bilhões). 

Somente no sétimo mês do ano, o ICMS gerou uma arrecadação de R$ 5,7 bilhões. O valor aumentou 37,4% na comparação com julho de 2020 e 4,8% frente a junho de 2021.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) gerou uma arrecadação de R$ 5,5 bilhões nos sete primeiros meses deste ano, incremento de 9,98% na comparação com os mesmos meses de 2020 (R$ 5,07 bilhões). No mês, a receita foi de R$ 161 milhões, queda de 3,52% frente a igual mês do ano anterior e de 17% no confronto com junho. 

O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) e as taxas foram responsáveis por uma arrecadação de R$ 837,2 milhões, alta de 81,3% em relação ao mesmo período de 2020.  Já as taxas totalizaram R$ 1,9 bilhão, incremento de 28,57% na mesma base de comparação. 

Os dados da SEF também mostram que, no que diz respeito a outras receitas, o montante arrecadado nos sete primeiros meses de 2021 foi de R$ 2,48 bilhões. O número representa um avanço de 48,61% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a arrecadação chegou a R$ 1,6 bilhão. Em julho, as outras receitas movimentaram R$ 421 milhões, ficando 72% maior que em igual mês de 2020.

Entre janeiro e julho, as multas geraram uma arrecadação de R $751,6 milhões. No mesmo período de 2020, o valor era de R$ 677,2, o que gerou um aumento de 10,9%.

A arrecadação com os juros, por sua vez, subiu entre janeiro e julho de 2021 (R$ 184,7 milhões) em relação ao mesmo intervalo de 2020 (R$ 177,5 milhões). Nesse caso, a alta foi de 4,05%.

No que diz respeito à dívida ativa, foi verificada alta de 86% na arrecadação, passando de R$ 205,2 milhões para R$ 381,9 milhões ao longo dos primeiros sete meses de 2021. Somente em julho, o valor arrecadado com a dívida ativa foi de R$ 381,9 milhões, acréscimo de 241% frente a igual mês de 2020 e de 35,5% frente a junho de 2021.

Setores

Em julho, segundo os dados da SEF, a arrecadação anual por atividade econômica no Estado teve como destaque a indústria. No mês, o valor arrecadado chegou a R$ 2,9 bilhões e somou R$ 17,9 bilhões no acumulado dos primeiros sete meses do ano.

No setor industrial, a maior arrecadação veio da produção de combustíveis, que obteve uma arrecadação de R$ 1,02 bilhão em julho, o que elevou para R$ 6 bilhões o valor registrado nos primeiros sete meses de 2021. 

A indústria extrativa gerou uma arrecadação de R$ 268 milhões no sétimo mês do ano, somando R$ 1,6 bilhão entre janeiro e julho.

Na metalurgia básica – ferrosos o valor arrecadado em julho foi de R$ 290,8 milhões e de R$ 1,58 bilhão entre janeiro e julho. Em material de transporte e outros equipamentos de transporte, no acumulado do ano até julho, o valor arrecadado foi de R$ 1 bilhão, sendo R$ 183 milhões gerados em julho.

Outra importante fonte de arrecadação no Estado é a atividades do comércio. O setor foi responsável por um valor de R$ 10,4 bilhões no acumulado do ano, sendo o valor registrado em julho de R$ 1,6 bilhão.

Somente o comércio atacadista foi responsável por R$ 1,07 bilhão em julho e R$ 6,9 bilhões no acumulado do ano até julho. O comércio varejista encerrou julho com uma arrecadação de R$ 361,6 milhões, elevando para R$ 2 bilhões o valor arrecadado no ano. 

A arrecadação do setor de serviços ficou em R$ 7,4 bilhões no intervalo de janeiro a julho, deste valor R$ 1,11 milhões foram gerados em julho. A maior receita veio dos serviços de distribuição elétrica, R$ 567 milhões em julho e R$ 3,6 bilhões entre janeiro e julho.

Na agropecuária, a arrecadação nos primeiros sete meses de 2021 ficou em R$ 187 milhões e, em julho, em R$ 29,6 milhões.

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