Dia das Crianças gera expectativa positiva

30 de setembro de 2021 às 0h28

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Crédito: Adão de Souza/PBH

O comércio varejista em Minas Gerais estima boas vendas para o Dia das Crianças neste ano. Pesquisa realizada pela área de estudos econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), mostra que 85,7% dos empresários esperam resultados melhores ou iguais aos obtidos no ano passado. 

Do total de entrevistados, 45,4% dos empresários acreditam que os consumidores irão comprar, principalmente, pelo valor afetivo da data para o público infantil.

“Dessa forma, os consumidores buscam presentear filhos, netos e/ou sobrinhos, aquecendo vários setores do varejo como de livros, jornais, revistas e papelaria; tecidos, vestuário e calçados; e o de jóias, ótica, artigos recreativos e esportivos e eletroeletrônicos”, explica a economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins.

Além disso, esclarece a economista, o abrandamento da pandemia também afeta positivamente a data comemorativa, uma vez que, com a melhoria dos indicadores de saúde e o aumento da vacinação, os consumidores estão voltando a ter confiança em frequentar o comércio.

No entanto, a crise econômica enfrentada no País, o desemprego em patamares elevados e o aumento inflacionário podem impactar o desempenho da data. Esses motivos foram apontados na pesquisa por 14,2% dos empresários mineiros.

De acordo com a pesquisa, as estratégias adotadas pelos empresários para impulsionar as vendas são: o investimento em propaganda; a aderência a promoções e liquidações; mix diversificado de produtos e um atendimento diferenciado. “Essas ações são cruciais para um melhor resultado e, se usadas da forma correta, atraem e fidelizam os clientes para as compras, principalmente, pela proximidade do Natal”, avalia a economista.

A pesquisa aponta ainda que 85,8% dos consumidores devem fazer as compras na semana do Dia das Crianças. Eles também acreditam que os consumidores optarão por pagamentos no cartão de crédito parcelado e, no geral, por presentes com valor de até R$ 200 (76,0%).

Gabriela Martins avalia que com a inflação crescente sendo registrada, principalmente, para os bens essenciais como alimentos, gás de cozinha, energia elétrica e combustível, a renda das famílias se encontra cada vez mais comprometida.

“Com isso, a parcela de renda utilizada para manter um consumo ideal desses produtos se eleva a cada dia. O aumento dos preços e a deterioração da renda, que reduz o poder de compra, fazem com que o consumo se retraia e leve as famílias a optarem apenas por itens essenciais. Como consequência, esse movimento pode afetar as vendas do comércio em datas comemorativas”, opina.

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