• Buscar
  • Versão Impressa
  • DC Publicidade Legal
  • FAZER LOGIN
Assine

COTAÇÃO DE 1°/072022

DÓLAR COMERCIAL

COMPRA: R$5,3210

VENDA: R$5,3210

DÓLAR TURISMO

COMPRA: R$5,4300

VENDA: R$5,5240

EURO

COMPRA: R$5,5304

VENDA: R$5,5316

OURO NY

U$1.808,45

OURO BM&F (g)

R$308,57 (g)

BOVESPA

+0,42

POUPANÇA

0,6972%

OFERECIMENTO

Economia Economia-destaque

Futuro do setor de bancos é debatido em BH

COMPARTILHE

googlenews
  • Por Andréa Rocha Faria
  • Em 21 de setembro de 2019 às 00:10
Crédito: Charles Silva Duarte

O futuro e os desafios do setor de bancos e agências de fomento foram os eixos das discussões promovidas durante o 1º Encontro dos economistas-chefes dos bancos de Desenvolvimento da América Latina, realizado nos dias 19 e 20, na sede do BDMG, em Belo Horizonte. Participaram do evento representantes de 27 bancos e agências de fomento, vinculados a 13 países da América Latina e Europa.

Entre os principais pontos de discussão destacou-se a necessidade de diversificar a origem de recursos para financiamento, em um cenário global no qual os Estados atravessam crise econômica. Outra preocupação é quanto à forma de o setor se tornar catalisador de projetos ligados à economia sustentável, em um momento no qual há ampla oferta de green bonds no mercado internacional e em um contexto em que há a necessidade de se cumprir o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas.

PUBLICIDADE




A proposta de intercâmbio de experiências e de cooperação técnica incluiu ainda meios de obtenção de crédito com a transformação digital, que está mudando a forma de se fazer negócios no mundo.

Essas foram as principais questões debatidas pelos representantes das 27 agências e bancos de fomento em mesa-redonda fechada, no dia 19, e apresentadas ao público no dia 20. A mesa-redonda discutiu o papel das instituições financeiras de desenvolvimento no quadro das prioridades da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, tendências atuais que impactam o processo econômico, mudanças climáticas e gestão de riscos; além de infraestrutura sustentável e desenvolvimento territorial; economia 4.0 e digitalização no setor bancário; inclusão financeira e medição de impacto.

Da solenidade de abertura do evento destinado ao público, participaram o vice-governador de Minas, Paulo Brant; o presidente do BDMG, Sergio Gusmão Suchodolski; o secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo; o Líder de Mercados de Conectividade e Finanças do BID, Juan Ketterer; o presidente do Fonplata (Fundo de Desenvolvimento Financeiro da Bacia do Prata), Juan Notaro; e o secretário-geral da Alide, Edgardo Alvarez.

De acordo com o secretário-geral da Alide, Edgardo Alvarez, há características comuns nos desafios das economias latino-americanas, além de acordos internacionais que exigem maior participação dos bancos de desenvolvimento, incluindo o Acordo de Paris e a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas.

PUBLICIDADE




“O setor é um dos principais instrumentos de uma política pública inclusiva e sustentável”, defende, argumentando que, nesse momento, é preciso repensar os modelos, a partir de uma visão compartilhada, para otimizar a contribuição para o progresso econômico.
Para o presidente do BID, Juan Ketterer, as instituições de fomento devem trabalhar para a troca de conhecimento, pois, hoje, segundo ele, “a transferência de tecnologia é tão importante quanto os recursos, que devem ser otimizados para o estabelecimento de políticas públicas”.

Troyjo destaca mudanças na economia

O secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, chamou a atenção, em evento que reuniu representantes de 27 bancos e agências de fomento da América Latina e Europa, para as profundas mudanças que têm ocorrido nas grandes economias mundiais e seus impactos na forma de desenvolvimento das economias dos países. Para o Brasil, ele cita cinco importantes frentes de ação do governo federal para melhorar a competitividade do País e fazer dele uma das economias mais dinâmicas do mundo. Entre elas, a reforma tributária.

Segundo ele, o cenário mundial é de rebalanceamento das grandes forças econômicas, com o crescimento de nações emergentes, sobretudo da Ásia; um forte ajuste nas relações entre China e EUA; e uma significativa quebra de paradigma, com o surgimento da economia 4.0. Nesse contexto, argumenta, o Brasil tem que mudar seu posicionamento. “Tem que ser leve e ágil para se adaptar a essa nova configuração”, sustenta.

“A gente está testemunhando uma verdadeira mudança de doutrina econômica e também de modelo. Estamos deixando para trás uma política pública muito centrada na figura de Estado como definidor de regras, responsável como investidor, responsável pela infraestrutura, Estado empresário, paternalista que acabou gerando as deficiências que hoje atrasam nosso crescimento econômico. Uma enorme explosão dos gastos públicos, políticas de substituição de exportação, reserva de mercado.”, critica.

Essa mudança de modelo, segundo ele, está ocorrendo no atual governo de Jair Bolsonaro por meio de cinco frentes. A primeira delas seria a reforma da Previdência, que já está perto de ser aprovada. A outra é a reforma tributária, tanto em relação ao peso da carga tributária quanto à simplificação.

“O que deixa o Brasil em posições tão atrasadas nos índices de facilidade de negócios é a complexidade tributária do País”, justifica.

A outra frente de ação é a da liberdade econômica, que, segundo ele, é uma reforma fundamental para a competitividade, pois vai diminuir o tempo de fechar e abrir empresas no País.

“Estamos avançando também no tema das privatizações e concessões. Não é apenas um esforço para ajudar com o ajuste fiscal, mas também para elevar o nível médio de eficiência da economia, pois sabemos que a eficiência é maior no setor privado do que no público”.

Troyjo cita como a quinta grande frente de ação do governo federal a inserção econômica internacional do Brasil.

“O País ficou muitas vezes isolado. Em 28 de junho fechamos o acordo entre Mercosul e a União Europeia. Fizemos recentemente acordo com europeus fora da zona do euro, com países muito ricos como Noruega e Suíça e que, em conjunto, representam uma economia de US$ 1,1 trilhão”, informou.

Além disso, ele cita o trabalho, em curso, para reformar a tarifa externa do Mercosul, para deixá-la menor e com maior abrangência.

“E estamos prestes a iniciar relações comerciais com o Japão e EUA. Temos conversações com a Coreia do Sul, Canadá e Singapura. Estamos resolvendo essa anomalia do Brasil que é estar muito longe das cadeias globais de valor”, anuncia.

 

 

  • Tags: BDMG, desafio bancos, setor bancos
Ao comentar você concorda com os Termos de Uso. Os comentários não representam a opinião do portal Diário do Comércio. A responsabilidade sob qualquer informação divulgada é do autor da mensagem.

COMPARTILHE

Comunicar Erro

NEWSLETTER

Fique por dentro de tudo que acontece no cenário economico do Estado

CONTEÚDO RELACIONADO

O governo arrecadou R$ 156,822 bilhões em abril, conforme os dados da Receita Federal | Crédito: PILLAR PEDREIRA / AGÊNCIA SENADO

Projetos no Senado buscam correção na tabela do IRPF

  • Por Diário do Comércio
  • Em 1 de abril de 2021
Hospitais de Minas Gerais recebem EPIs doados pela Vale

Vale doa kits de testes rápidos para Covid-19 para hospitais mineiros que atendem pelo SUS

  • Por Vale
  • Em 22 de maio de 2020
Projeto do arquiteto Luiz Ribeiro partiu do conceito da neuroarquitetura de “ambiente enriquecido” | Crédito: Gustavo Xavier

Mostra de decoração ocupa prédio do P7 Criativo

  • Por Mara Bianchetti
  • Em 2 de julho de 2022
Os azeites produzidos em Minas Gerais se destacam pela maior qualidade e frescor | Crédito: Epamig/Divulgação

Produção mineira de azeite tem expansão

  • Por Michelle Valverde
  • Em 2 de julho de 2022
O setor da construção civil é um dos que mais contribui para as emissões de gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera | Crédito: Divulgação

Construtoras intensificam adoção das práticas ESG

  • Por Daniela Maciel
  • Em 2 de julho de 2022

OUTROS CONTEÚDOS

Facebook Twitter Youtube Instagram Telegram Linkedin

Sobre nós

Diário do Comércio: veículo especializado em Economia, Gestão e Negócios de Minas Gerais, referência para empresários, executivos e profissionais liberais.

Fale Conosco: contato@diariodocomercio.com.br

© Diário do Comércio. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

TERMOS DE USO | POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Atendimento ao Leitor: (31) 3469-2001
De segunda a sexta-feira, das 08:00 às 17:00
Av. Américo Vespúcio, 1660 – Parque Riachuelo, Belo Horizonte – MG, CEP: 31230-250

Desenvolvido por Breno Ribeiro, Mara Bianchetti e Vitor Adler
Anterior
Próximo
  • Pesquisar
  • Ver artigos salvos
  • Movimento Minas 2032
  • Reformas por Minas
  • DC Publicidade Legal
  • CIEE
  • SME
  • Edição Impressa
  • Podcasts
  • Nossa História
  • Anuncie Conosco
  • Fale com a Redação
  • Expediente
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade

PRODUZIDO EM

MINAS GERAIS

COMPARTILHE

Comunicar erro

Identificou algo e gostaria de compartilhar com a nossa equipe?
Utilize o formulário abaixo!