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Economia

Lucro líquido da MRV avança quase 50% no 2º tri

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  • Por Gabriela Sales
  • Em 12 de agosto de 2021 às 00:30
Crédito: Nitro Imagens / Divulgação

A construtora e incorporadora MRV Engenharia Participações S/A, sediada em Belo Horizonte, alcançou uma Receita Operacional Líquida (ROL) de R$ 1,8 bilhão no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 13,7% frente ao primeiro trimestre de 2021 e de 9,7% no comparativo com segundo trimestre de 2020. Para se ter uma ideia, o Valor Geral de Vendas (VGV) lançado é de R$ 2,40 bilhões.

O lucro líquido da construtora chegou a R$ 203 milhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de 48,5% frente ao primeiro trimestre de 2021 e de 86% no comparativo com o mesmo período de 2020.

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Outros dois pontos de destaque do segundo trimestre da empresa foram a venda de dois empreendimentos da AHS, na Flórida, EUA, por um valor total de R$ 392, 68 milhões (US$78,5 milhões), além da venda de R$ 241 milhões da carteira de pró-soluto pós-chaves.

“O lucro da operação Brasil andou mais ou menos de lado, a receita cresceu, compensando a perda de margem e o incremento veio exatamente da venda dos empreendimentos da AHS, que não aconteceu no primeiro trimestre e concretizou no segundo trimestre”, explica o diretor-executivo de Finanças da MRV Engenharia Participações S/A, Ricardo Paixão.  

Para Ricardo Paixão, o forte resultado da construtora no segundo trimestre deste ano está aliado à evolução da operação da AHS nos EUA. “Cabe ressaltar que esse robusto crescimento no lucro líquido ocorreu em meio a um momento de forte pressão inflacionária vivido pelo setor, em todo o Brasil, que resultou na revisão dos orçamentos de obra e consequente compressão da margem bruta da Companhia”, pontua.

A Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortizações) registrou uma alta de 29% no segundo trimestre deste ano (296) em comparação com o mesmo período do ano passado (228).

Recorde de lançamentos 

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No segundo trimestre de 2021, a MRV registrou o maior volume de lançamentos. O recorde inclui o lançamento de dois empreendimentos da AHS, nos EUA, um empreendimento da Urba, em Campinas, além de um total de R$ 1,75 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) lançado para a operação de incorporação da MRV no Brasil.

Ao todo, foram lançados R$ 2,40 bilhões em VGV no segundo trimestre de 2021, equivalentes a 11.388 unidades, o que representa uma evolução de 5,4% no comparativo com o mesmo período do ano anterior e de 40,3% quando comparado com o primeiro trimestre deste ano.

Com um land bank total de R$ 66,5 bilhões, a plataforma habitacional informou que está preparada para intensificar as operações e alcançar o patamar de 80 mil unidades anuais, dentro dos próximos anos. “Estrategicamente a MRV&Co está buscando aquisições de terrenos com o objetivo de adequar o land bank a sua plataforma habitacional multifunding”, esclarece o diretor executivo de finanças Ricardo Paixão.

Para o segundo semestre, a expectativa da MRV Engenharia Participações S/A está relacionada ao volume de vendas da empresa. “Nossa expectativa é construir mais unidades do que construímos no primeiro semestre deste ano, para que a gente consiga, assim, acelerar as vendas. E outra grande questão que estamos tentando fazer é a subida de preço. Como a inflação de matéria-prima ainda está muito alta, se eu não conseguir subir o preço eu não conseguirei subir a minha margem de lucro e vamos continuar pressionados e isso a gente não quer”, acrescenta Paixão.

Prevenção

Para mitigar a pressão inflacionária, a MRV Engenharia Participações S/A começa a adotar algumas medidas para tornar o custo e, em alguns momentos, a falta da matéria-prima menos expressiva na construção civil. Entre as iniciativas está a utilização da fibra de vidro, substituindo a armação de paredes de concreto, para empreendimentos com até cinco pavimentos, bem como o dry-wall nas paredes internas, no caso de torres. “Essas iniciativas permitem uma importante redução no volume de aço e concreto necessário nas obras e representam uma forma de redução do impacto sofrido com a pressão inflacionária dos materiais”, complementa Ricardo Paixão.

Outra importante inovação implementada pela construtora é a utilização da chamada Forma Flex, que representa a terceira geração de processos construtivos da companhia e foi desenvolvida para otimizar a produtividade e a qualidade do produto.

Adicionalmente, a companhia manteve, no segundo trimestre de 2021, a estratégia de antecipação de compra e estocagem de parte dos materiais, com o objetivo de manter os preços e mitigar os efeitos da inflação de materiais para a construção civil.

  • Tags: Economia
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