Novo BEM deve custar em torno de R$ 10 bilhões no ano ao governo

30 de março de 2021 às 14h16

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Crédito: Amanda Perobelli/Reuters

Brasília – A estimativa do governo é de que as despesas com a nova versão do programa de proteção ao emprego formal BEM totalizem cerca de R$ 10 bilhões no ano, disse, nesta terça-feira, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

Em entrevista à imprensa, Bianco afirmou que a medida deve ser custeada por meio de um crédito extraordinário e, portanto, sem impactar o teto de gastos. O anúncio do programa deve ser feito “o quanto antes”, mas só pode acontecer depois da sanção da lei orçamentária, o que ainda não aconteceu.

“Está demorando um pouco porque temos vários pontos fiscais a serem avaliados”, disse Bianco em entrevista coletiva virtual. “Evidentemente faremos tudo com ampla e irrestrita responsabilidade fiscal”.

O secretário afirmou que a ideia da área técnica é que o BEM seja reeditado exatamente nos mesmos moldes em que vigorou no ano passado. O programa ofereceu uma compensação de renda aos trabalhadores que tinham tido seus contratos de trabalho suspensos provisoriamente ou sofrido redução de jornada e salários.

O programa foi considerado crucial para conter as demissões no mercado de trabalho formal, que fechou 2020 com a criação líquida de vagas.

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