Empreendimento em Itapecerica pode movimentar R$ 500 milhões

19 de outubro de 2019 às 0h19

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CEFET-MG  desenvolverá projetos de inovação em robótica, inteligência artificial e gestão para empresas | Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo DC

Cerca de R$ 500 milhões deverão ser movimentados em aproximadamente dez anos com a implantação de um Parque Empresarial em Marilândia, distrito de Itapecerica, no Centro-Oeste mineiro.

De acordo com José Elísio Batista, diretor executivo da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Pará (ADS), uma das organizações à frente do projeto, o empreendimento prevê, entre outros, um centro tecnológico que será a âncora do parque, campo de golf, lago, resort e fazenda com produção de energia fotovoltaica.

“Vai ser uma espécie de minicidade. Também serão construídas aproximadamente 4.500 residências, que devem abrigar até 15 mil habitantes em dez anos”, afirma ele, que explica que a ideia é que desde estudantes até executivos possam usufruir dessas obras.

Projeto – O local, que fica na chamada Fazenda Varjão tem, ao todo, 15 milhões de metros quadrados, sendo que a metade deverá ser de área construída.

Além da ADS, também estão no projeto, que é uma parceria público-privada, a YKS Consultoria e a CPO Engenharia.

A participação pública no Parque Empresarial ficará por conta de um Centro Tecnológico interno formado pela Universidade de São João del-Rei (UFSJ), Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

Essas entidades deverão colaborar com trabalhos voltados para as áreas de biotecnologia, bioquímica, mecatrônica, robótica, nanotecnologia, engenharia ambiental, entre outras.

Próximos passos – Nesta segunda-feira (21), será realizado um evento para a apresentação do projeto a empresários e líderes do governo, inclusive federal.

Além disso, conforme destaca o prefeito de Itapecerica, Wirley Reis, na ocasião, três projetos de lei que envolvem o Parque serão sancionados.

O material traz adequações das normas municipais e incentivos tributários, entre outras questões, para que o projeto possa acontecer de maneira acertada.

“A prefeitura vem colaborando por meio das leis”, diz Wirley Reis. “O Parque vai trazer desenvolvimento para toda a região Centro-Oeste do Estado, nas áreas industrial, tecnológica, turística, entre outras”, ressalta.

Atualmente, está havendo a captação de investidores. José Elísio Batista destaca que já há empresas interessadas no projeto, sobretudo nas áreas de energia fotovoltaica e de fármacos.

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