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Economia

Renda fixa é boa opção com os juros elevados

Especialistas apontam que bolsa deve apresentar volatilidade, porém, algumas ações devem ter ganhos no longo prazo

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  • Por Michelle Valverde
  • Em 5 de agosto de 2022 às 00:29
Diversificação é estratégica para os investidores no atual cenário | Crédito: REUTERS/Amanda Perobelli

Com os cenários interno e externo bastante voláteis, investidores devem ficar atentos ao mercado e apostar na diversificação da carteira para obter bons resultados. A tendência é que a bolsa de valores continue oscilando, mas também apresentando boas oportunidades com ações de empresas interessantes a preços mais baixos e possibilidades de ganhos no longo prazo. Além disso, investir na renda fixa é uma opção para aproveitar os juros elevados.

O analista de Investimento na Terra Investimentos, Régis Chinchila, explica que um cenário interno desafiador exige diversificação de investimentos, com commodities e renda fixa em foco.

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Segundo ele, em um ano de eleição polarizada – o que historicamente faz o mercado de ações operar com alta volatilidade – o Banco Central mantém-se focado no combate à inflação que continua, apesar dos esforços e da recente melhora nos indicadores, em patamar elevado.

Todo esse cenário deve fazer com que o mercado de ações permaneça volátil e oferecendo prêmio de risco para investidores de longo prazo. Para Chinchila, é importante que o investidor mantenha a diversificação com commodities. 

“No mercado interno: varejo, construção civil, bancos, entre outros, estão com múltiplos descontados. Mas ainda dependem de uma melhor definição do cenário de retomada da economia brasileira, menores custos e ganhos de margens. Já os ativos de commodities vão depender da velocidade da recuperação da economia chinesa (ainda com restrições pelo combate à Covid-19)”.

Ainda segundo o analista da Terra, no segundo semestre, o cenário continua incerto e, com isso, a melhor indicação seria a alocação e diversificação nos investimentos. 

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“Dessa forma, aplicar parte dos investimentos em renda fixa para que seja possível aproveitar os patamares das taxas de juros, podendo-se ainda alocar uma pequena parcela em títulos prefixados, a fim de garantir a rentabilidade”, comenta Chinchila.   

As eleições e, no cenário internacional, a  guerra da Ucrânia e a tensão entre Estados Unidos e China trazem volatilidade para o mercado, uma vez que esses fatores adicionam mais incerteza no cenário econômico interno e mundial.

Por isso, para a analista da Terra Investimentos, Eliz Sapucaia, a diversificação também é o melhor caminho. “A carteira de alocação moderada e arrojada alocam nas diversas classes de ativos, isso significa afirmar que estamos olhando tanto para a renda fixa como para a renda variável, vale afirmar que em ambos vemos oportunidades”. 

Segundo Eliz, na renda fixa, a Selic em dois dígitos faz com que os títulos sejam emitidos a taxas atrativas para o investidor. “No cenário de renda variável, continuamos acreditando que as ações estão descontadas, uma vez que o índice preço lucro do Ibovespa atual é de 4,65 vezes, sendo que o mesmo índice já atingiu patamares de 20 vezes”. 

Perfil do investidor deve ser levado em conta

A assessora de investimentos da Atrio Investimentos, Mariana Malafaia, explica que é importante lembrar que o melhor investimento é sempre aquele que se adequa ao perfil e objetivo de cada um.

Segundo ela, a estimativa é que, no curto prazo, a inflação vai ter uma redução, com as medidas públicas da PEC dos combustíveis, mas ainda existe um ambiente inflacionário acima da meta do Banco Central para os próximos dois anos. 

“Então é prudente manter o percentual de alocação em prefixados relativamente baixo, apesar das taxas estarem nas máximas dos últimos anos. A grande dica para agosto é ter cautela quanto aos prazos, verificar se realmente há necessidade de estender os vencimentos dos ativos”. 

Ainda segundo Mariana Malafaia, quando se pensa na renda fixa versus variável, não há como estabelecer uma melhor opção. “Indubitavelmente, a melhor maneira de se proteger de risco é uma carteira de investimentos muito bem diversificada. A renda variável é um mercado de muitas oportunidades, com empresas reportando excelentes lucros e acredita-se que os preços das ações estão achatados, enquanto na renda fixa há muita rotatividade de prêmios, cupons pagando muito bem. É um cenário muito bom para quem tem perfil. Ingressar na renda variável assim como aproveitar o que tem de melhor na renda fixa, as boas taxas dos papéis distribuídos”.

Quando pensa na bolsa, segundo a especialista, as empresas estão reportando excelentes resultados, mas a dinâmica é sempre muito imprevisível. Ela explica que diante de um cenário tão desafiador – eleições, guerra na Ucrânia, instabilidade entre Estados Unidos e China – pode se estabelecer que o mercado já vem precificando estes eventos. 

“Então, continuamos em um cenário muito resiliente para o mês de agosto. O que teve de inédito foi uma curva de juros com movimento forte de alta no início do mês, muito impactada pela divulgação da inflação norte-americana acima do esperado e por um desconforto ainda estabelecido nas relações quanto às políticas públicas de expansão fiscal em ano eleitoral. Então, o mercado continua sendo impactado por todas as circunstâncias do cenário doméstico e internacional. A expectativa é que a gente possa encontrar neste ambiente macroeconômico desafiador ainda mais estímulo para diversificar carteira”.

Planejar é importante

A especialista em educação financeira, Dani Coninck, explica que para obter bons resultados e reduzir os riscos o ideal é que o investidor  estude muito bem a sua carteira e a mantenha equilibrada, dividindo o valor do aporte mensal nos investimentos que escolheu para cada objetivo estipulado. Segundo ela, todo investimento tem vantagens e desvantagens, o que o investidor precisa levar em consideração é seu perfil.

“Se ele busca uma carteira mais estável, com menor mudança de rendimentos, mas também, com um lucro menor, então a melhor escolha é a renda fixa. Agora, se ele está disposto a fazer aportes com maior retorno, mas mais suscetíveis a mudanças, então deve escolher opções dentro da renda variável. O mais indicado é fazer uma carteira equilibrada dentro dessas opções e não contar com os investimentos para pagar contas do dia a dia, por exemplo, mas sim para objetivos maiores, com um prazo maior para acontecerem, para justamente, não sofrer tanto com as mudanças que podem acontecer de um mês para outro”.

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  • Tags: Economia
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