Valor da locação residencial registra alta de 0,58% em agosto na Capital

16 de setembro de 2021 às 0h29

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CREDITO: Charles Silva Duarte/Arquivo DC

O preço médio do aluguel residencial avançou em Belo Horizonte no mês de agosto em todas as bases de comparação. De acordo com os dados do Índice FipeZap, no oitavo mês do ano, o incremento foi de 0,58% em relação a julho, atingindo o valor de R$ 24,42/m².

O resultado na capital mineira foi um dos mais significativos entre as cidades pesquisadas, atrás apenas de Fortaleza (2,10%) e Recife (1,81%). No entanto, o preço médio do aluguel residencial em Belo Horizonte ainda é um dos mais baixos entre as capitais, atrás de Goiânia (R$ 19,25/m²) e Curitiba (R$ 22,51/m²).

O Índice FipeZap também revela que, no acumulado do ano, o aumento do preço médio do aluguel residencial foi de 3,65 % e de 2,1% na variação em 12 meses. A pesquisa analisou um total de 11.676 anúncios.

Apesar dos avanços verificados no preço médio do aluguel residencial em Belo Horizonte, o coordenador do FipeZap, Eduardo Zylberstajn, chama a atenção para o fato de que, nos últimos 12 meses, o aumento de preços ficou abaixo da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Em termos reais, os aluguéis não têm subido no mesmo ritmo do custo de vida, e, portanto, temos uma queda real nos preços – apesar do aumento nominal ser positivo e persistente. O mercado ainda sente os efeitos da pandemia e muitas famílias acabam optando por trocar de imóvel, eventualmente até de cidade, na hora de renovar o contrato – com a impossibilidade de sair de casa que muitos enfrentam, faz menos sentido pagar caro para morar bem localizado”, explica

Os dados do Índice FipeZap mostram que o bairro Belvedere continua sendo a localidade com o preço médio mais elevado (R$ 42,7/m²). A Savassi vem em segundo com (R$ 42,7/m²), Lourdes (R$ 32,7/m²), Funcionários (R$30,6/m²) e Santo Agostinho (R$ 29,8/m²).

No que diz respeito aos menores preços médios de aluguel residencial em Belo Horizonte, o bairro Gutierrez registrou o mais baixo (R$ 18,7/m²), seguido por Santo Antônio (R$ 21,7/m²) e Serra (R$ 23,5/m²).

Tendência 

Na avaliação de Eduardo Zylberstajn, com a atividade econômica ganhando ritmo, há uma real possibilidade de alta nos valores dos aluguéis. “Em tese, é possível. Mas há muitos fatores a considerar, principalmente o desempenho do mercado de trabalho e da renda. Além disso, diversos analistas têm revisado suas projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2022 e um crescimento expressivo tem ficado cada vez menos provável”, pontua.

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