• Buscar
  • Versão Impressa
  • DC Publicidade Legal
  • FAZER LOGIN
Assine

COTAÇÃO DE 1°/072022

DÓLAR COMERCIAL

COMPRA: R$5,3210

VENDA: R$5,3210

DÓLAR TURISMO

COMPRA: R$5,4300

VENDA: R$5,5240

EURO

COMPRA: R$5,5304

VENDA: R$5,5316

OURO NY

U$1.808,45

OURO BM&F (g)

R$308,57 (g)

BOVESPA

+0,42

POUPANÇA

0,6972%

OFERECIMENTO

Finanças

Governo central tem déficit primário de R$ 20,37 bi

COMPARTILHE

googlenews
  • Por Diário do Comércio
  • Em 31 de outubro de 2019 às 00:05
No último mês, houve a entrada de R$ 3 bi em dividendos da Caixa e de R$ 1,8 bi do BNDES - Crédito: Bruno Domingos/Reuters

Brasília – O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um déficit primário de R$ 20,372 bilhões em setembro, melhor resultado para o mês em quatro anos, ajudado pelo ingresso de dividendos de bancos públicos.

O dado, divulgado pelo Tesouro ontem, também veio melhor que a projeção de economistas do mercado de um déficit de R$ 22,1 bilhões, segundo pesquisa Reuters.

PUBLICIDADE




No mês, a receita líquida total teve um crescimento real de 3,6% sobre igual período do ano passado, a R$ 103,022 bilhões.

Em nota, o Tesouro destacou a entrada de R$ 3 bilhões em dividendos da Caixa Econômica Federal e R$ 1,8 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – movimento que não ocorreu em setembro de 2018, o que afetou a base de comparação.

O reforço pelo lado das receitas ocorreu após alteração da política de dividendos dos bancos públicos, que passaram a recolher no próprio ano os dividendos baseados no lucro semestral já ocorrido, em meio à pressão do Executivo para que estes recursos fossem liberados e ajudassem as contas públicas.

“A mudança na data de pagamento dos dividendos deste ano deve se tornar uma política permanente”, disse o Tesouro.

PUBLICIDADE




Na ponta das despesas, houve elevação real de 0,2% em setembro sobre um ano antes, a R$ 123,394 bilhões.

Nos nove primeiros meses do ano, o déficit chegou a R$ 72,469 bilhões, no melhor desempenho para o período desde 2015. Em 12 meses, o déficit foi de R$ 111,8 bilhões, bem abaixo do déficit de R$ 139 bilhões fixado como meta para o ano.

Leilões de petróleo – O próprio Tesouro reconheceu em nota que os próximos leilões de petróleo que acontecerão em novembro, com destaque para o certame da cessão onerosa, farão com que o rombo do setor público consolidado – que inclui também os dados de estatais, Estados e municípios – fique abaixo de R$ 100 bilhões, ante meta de R$ 132 bilhões.

“Vale lembrar, inclusive, que parte do orçamento deste ano que foi bloqueado (cerca de R$ 10 bilhões) estava alocado para capitalização de empresas, o que não ocorrerá”, disse o Tesouro.

“Assim, como a despesa primária está se aproximando do teto de gastos, ao se confirmar novas liberações do orçamento do ano no próximo relatório bimestral haverá, necessariamente, uma melhora na estimativa do resultado primário do governo central”, acrescentou.

Dívida – Apesar da perspectiva mais positiva que a traçada no início de 2019, este ainda será o sexto resultado consecutivo de déficit primário do País, desequilíbrio que tem como consequência a elevação da dívida.

O Tesouro, inclusive, ponderou que o Brasil tem uma dívida pública elevada para um país de renda média e indicou que esse patamar seguirá subindo. A perspectiva é de elevação da dívida bruta até 81,8% do PIB em 2022, quando enfim começará a ceder.

“Não há espaço algum para relaxar no ajuste fiscal, que exige, necessariamente, o cumprimento do teto dos gastos para evitar um aumento da carga tributária”, ressaltou o Tesouro.

Por outro lado, por conta dos juros básicos mais baixos, o Tesouro reconheceu que o esforço necessário para fazer a dívida cair acaba sendo menor.

Pelas contas do governo, um resultado primário médio de 0,81% do PIB ao ano seria suficiente para reduzir em 10 pontos a relação da dívida bruta sobre o PIB ao fim de 2028, cenário que considera Selic média de 6,59% ao ano e crescimento real do PIB médio de 2,44% no período.

Se a Selic média for menor, de 5,59% ao ano, um resultado primário de 0,27% do PIB já seria suficiente para promover igual diminuição da dívida bruta. (Reuters)

  • Tags: Banco Central e Previdência Social, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dívida pública, economia brasileira, Tesouro Nacional
Ao comentar você concorda com os Termos de Uso. Os comentários não representam a opinião do portal Diário do Comércio. A responsabilidade sob qualquer informação divulgada é do autor da mensagem.

COMPARTILHE

Comunicar Erro

NEWSLETTER

Fique por dentro de tudo que acontece no cenário economico do Estado

CONTEÚDO RELACIONADO

O governo arrecadou R$ 156,822 bilhões em abril, conforme os dados da Receita Federal | Crédito: PILLAR PEDREIRA / AGÊNCIA SENADO

Projetos no Senado buscam correção na tabela do IRPF

  • Por Diário do Comércio
  • Em 1 de abril de 2021
Hospitais de Minas Gerais recebem EPIs doados pela Vale

Vale doa kits de testes rápidos para Covid-19 para hospitais mineiros que atendem pelo SUS

  • Por Vale
  • Em 22 de maio de 2020
água mineral

Governo de Minas incentiva surgimento de nova marca de água mineral no Estado

  • Por Bianca Alves
  • Em 4 de julho de 2022
Frentista abastece carro em posto de combustível

Redução da alíquota do ICMS diminui preço da gasolina, mas não altera o do diesel

  • Por Bianca Alves
  • Em 4 de julho de 2022
crescimento, paiva, fiemg, imersão

Fiemg inicia projeto “Imersão Indústria” para capacitação política

  • Por Michelle Valverde
  • Em 4 de julho de 2022

OUTROS CONTEÚDOS

Facebook Twitter Youtube Instagram Telegram Linkedin

Sobre nós

Diário do Comércio: veículo especializado em Economia, Gestão e Negócios de Minas Gerais, referência para empresários, executivos e profissionais liberais.

Fale Conosco: contato@diariodocomercio.com.br

© Diário do Comércio. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

TERMOS DE USO | POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Atendimento ao Leitor: (31) 3469-2001
De segunda a sexta-feira, das 08:00 às 17:00
Av. Américo Vespúcio, 1660 – Parque Riachuelo, Belo Horizonte – MG, CEP: 31230-250

Desenvolvido por Breno Ribeiro, Mara Bianchetti e Vitor Adler
Anterior
Próximo
  • Pesquisar
  • Ver artigos salvos
  • Movimento Minas 2032
  • Reformas por Minas
  • DC Publicidade Legal
  • CIEE
  • SME
  • Edição Impressa
  • Podcasts
  • Nossa História
  • Anuncie Conosco
  • Fale com a Redação
  • Expediente
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade

PRODUZIDO EM

MINAS GERAIS

COMPARTILHE

Comunicar erro

Identificou algo e gostaria de compartilhar com a nossa equipe?
Utilize o formulário abaixo!