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Finanças

Mercado vê cortes nos juros para consumidor próximos de limite

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 17 de dezembro de 2019 às 00:05
A Caixa reduziu as taxas do cheque especial para 8% ao mês para clientes sem pacote de relacionamento - Crédito: Charles Silva Duarte

São Paulo – A redução dos juros para o consumidor final pode estar chegando ao limite, afirmam especialistas. Na avaliação de quem acompanha o setor financeiro, ainda que a inflação permaneça sob controle e abra espaço para o repasse da queda da Selic em linhas de curto prazo, a sinalização de que o ciclo de cortes da taxa básica possa estar no fim diminui a possibilidade de redução nas taxas para o tomador de crédito ao longo de 2020.

O professor da Saint Paul Escola de Negócios, Maurício Godoi, lembra que os grandes bancos têm feito reduções parciais das taxas de juros no crédito com a premissa de acompanhar as quedas da Selic promovidas pelo Banco Central (BC).

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“Mas é preciso ter em mente que a maioria das operações de crédito visa ao médio e longo prazos e, quando olhamos as curvas futuras de juros, a Selic já se encontra em patamares mais elevados. Tudo isso entra na precificação desses empréstimos”, afirma.

Na quarta-feira (11), o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) divulgou que decidiu por um novo corte da Selic, de 5% para 4,5% ao ano. Pouco tempo após a decisão do BC, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco informaram que reduziram taxas em linhas respectivas de crédito.

O Itaú afirmou que fez o repasse do corte de 0,5 ponto percentual para a linha de empréstimo pessoal para pessoas físicas e para a modalidade de capital de giro aos seus clientes corporativos.

Já a Caixa anunciou redução em três linhas de crédito. Em geral, a redução é maior conforme o cliente tem mais relacionamento com o banco, ou seja, contrata mais produtos.

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A taxa mínima fixa do crédito imobiliário da Caixa passou de 6,75% ao ano mais a TR (Taxa Referencial, hoje zerada) para 6,5% ao ano mais TR. A redução é tanto para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação) quanto para o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), mas a linha só vale para o cliente que optar por receber os vencimentos do crédito na instituição financeira e que mantiver relacionamento com a Caixa.

Já em relação aos produtos de crédito pessoal, o banco estatal reduziu as taxas do cheque especial de 8,99% ao mês para 8% ao mês para os clientes que não optarem pelo pacote de relacionamento, e de 4,99% ao mês para 4,95% ao mês para aqueles que decidirem receber seu salário na instituição.

Para Rodolfo Leandro de Olivo, professor de economia da Fundação Instituto de Administração, há algum espaço para que os juros também se reduzam nos demais bancos, principalmente porque, segundo ele, há um atraso no repasse dessa queda da Selic na grande maioria das vezes.

Pontos favoráveis – Para o professor, são três os fatores que colaboram para que novas quedas ocorram na ponta consumidora. “Primeiro, é a pressão que o governo tem feito para incentivo à retomada do consumo e da economia, situação que passa um crédito mais acessível. Segundo, que o spread (diferença entre a taxa de captação e a de empréstimos) dos bancos ainda é muito grande e tem muito espaço para recuar. Terceiro, por fim, é a maior concorrência trazida pelas fintechs, que também começa a chamar a atenção”, disse Olivo.

Dados do Banco Central apontam que os spreads médios totais do mercado estavam em 19,2 pontos percentuais em outubro deste ano – no mesmo mês do ano passado, estavam em 17,9 pontos percentuais.

Segundo Godoi, a redução dos juros feita pela Caixa é uma das ações feitas pelo governo para aquecer a economia, que são elas: mercado de crédito, operações de open market (quando o BC compra ou vende títulos de dívida pública a bancos comerciais) e depósitos compulsórios.

“O problema é que esses instrumentos não estão funcionando no Brasil, e, aliás, foi por isso que o governo decidiu liberar o FGTS. Por isso, a redução da Selic e os reflexos nos juros (da ponta consumidora) para incentivar a liberação do crédito”, disse.

Para ele, o que impede um repasse mais significativo das quedas dos juros é o fato de que o brasileiro tem dificuldade em tomar crédito.

“Muitos acabam usando linhas emergenciais e rotativos e entram em uma dívida surreal. Por isso, também há um foco massivo em educação financeira. Enquanto o brasileiro não souber tomar crédito, é difícil reduzir muito mais os juros na ponta”, afirmou. (Folhapress)

Rede amplia antecipação para clientes de todos os bancos

São Paulo – A Rede, empresa de maquininhas do Itaú, vai permitir que clientes de todos os bancos concorrentes possam receber suas vendas a crédito em dois dias sem a cobrança da taxa de antecipação. A ação, anunciada ontem, ameniza o embate travado entre o maior banco privado do País e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A oferta da Rede passou a valer em maio, mas exigia que os clientes da maquininha tivessem domicílio bancário (conta pela qual o varejista recebe pelas vendas da maquininha) no próprio Itaú. O prazo tradicional do mercado, que não envolve custo extra, é de 30 dias.

A medida foi motivo de um processo por parte do Cade em outubro, depois que concorrentes acionaram o órgão, afirmando que a estratégia era danosa à concorrência.

O Cade considerou que existiam “fortes indícios de infração à ordem econômica” e impôs uma decisão liminar (provisória) para que as duas empresas interrompessem as práticas consideradas anticompetitivas, com multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento.

Mas, em 5 de novembro, o Itaú conseguiu na Justiça uma decisão liminar própria, que impedia o órgão de defesa da concorrência de suspender a oferta. No dia seguinte, o Cade afirmou que recorreria da decisão. A medida ficou suspensa no tribunal até 27 de novembro, quando o processo foi retomado pela autarquia e a liminar mantida com algumas alterações.

A medida imposta pelo Cade à Rede continuou proibindo a companhia de vincular descontos aos lojistas a uma conta do Itaú, mas a pena passou para R$ 250 mil diários em caso de descumprimento.

Medida – O banco, então, anunciou ontem que mudou a política comercial da oferta e permitiu que o recebimento em dois dias úteis sem taxa fosse aplicável a clientes com domicílio bancário em qualquer instituição financeira.

Segundo a Rede, desde que a proposta entrou em vigor, lojistas venderam R$ 16 bilhões no cartão e não precisaram pagar para receber em dois dias.

“Desde que fizemos essa mudança, vimos concorrentes seguindo o modelo, mas com limitações de faturamento e tempo de validade da proposta. O Cade também abriu investigação sobre nossa prática comercial e temos plena convicção de que o resultado final será favorável à Rede, dada a contribuição que esse movimento tem dado ao varejo”, afirma Marcos Magalhães, presidente da empresa de maquininhas.

Para ter acesso a essa política comercial, os clientes devem entrar no site da Rede e optar pela condição de recebimento em dois dias úteis do crédito à vista. Para os clientes que já têm a opção de recebimento da modalidade neste prazo, a condição será automaticamente aplicada. (Folhapress)

  • Tags: Banco Central (BC), Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, redução dos juros, setor financeiro, taxa Selic
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